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Estado de Minas

Com a chegada do frio, PBH amplia acolhimento à população de rua

Plano emergencial é posto em ação e deverá se prolongar até meados de julho, no auge do inverno


postado em 17/06/2016 16:22 / atualizado em 17/06/2016 16:37

Entre as medidas está a ampliação do horário de atendimento das equipes dos serviços Abordagem de Rua e Consultório na Rua(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)
Entre as medidas está a ampliação do horário de atendimento das equipes dos serviços Abordagem de Rua e Consultório na Rua (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)

Com a queda nas temperaturas registrada nos últimos dias, as ações para acolhimento da população de rua foram intensificadas em Belo Horizonte. Entre as medidas do plano emergencial, previsto para durar até meados de julho, está a ampliação do horário de atendimento das equipes dos serviços Abordagem de Rua e Consultório na Rua, que atualmente trabalham junto a essas pessoas das 8h às 21h e passarão a atuar até 23h.

A expansão do horário, especialmente na Região Central de BH, é para que os moradores de rua possam ser ainda melhor informados sobre o aumento dos riscos à saúde devido às baixas temperaturas e orientados a buscar espaços de proteção, como as unidades de acolhimento onde eles podem dormir, fazer a higiene pessoal e se alimentar. A lista inclui centros de referência e as unidades de acolhimento, como abrigos, albergue e repúblicas.

O plano emergencial também prevê o reordenamento e até mesmo a ampliação das cerca de 1.300 vagas nas unidades de acolhimento, caso a capacidade seja esgotada. Para tanto, a Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social manterá um trabalho com entidades parceiras que compõem a rede de atendimento socioassistencial do município. Atualmente, a busca pelos serviços já aumentou. Nos dois maiores centros de acolhimento municipais, o Abrigo São Paulo e o Albergue Tia Branca, a ocupação cresceu em 100 vagas. No primeiro, passou de 200 para 250, enquanto no segundo, de 300 para 350 vagas preenchidas.

A PBH informou que não registrou ainda nenhum quadro de superlotação. “Estamos fazendo um monitoramento diário, analisando nossa capacidade instalada e a demanda, para que, caso haja procura maior em alguma unidade, essas pessoas possam ser distribuídas em toda a rede”, afirma a coordenadora do Comitê de Monitoramento e Assessoramento da População em Situação de Rua de Belo Horizonte, Soraya Romina.


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