Serviços de saúde admitem dificuldades, mas alegam trabalhar com segurança

Secretaria Municipal de Saúde e Fhemig destacam crescimento da demanda e a falta de profissionais em algumas especialidades, o que vem sendo sanado com abertura de concursos e reocupação das vagas, segundo os órgãos

Valquiria Lopes

A Secretaria Municipal de Saúde informou que questões que envolvem ética entre profissional e paciente são tratadas pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), para o qual é fornecida toda a documentação solicitada.

Sobre o aumento da demanda em seus serviços, a secretaria sustentou que os gerentes das unidades estão autorizados a fazer os ajustes necessários para que o profissional tenha condições de atender o paciente com segurança. Acrescentou que em todas as áreas assistenciais, quando há falta de profissionais, há agilidade para reocupação de vagas e/ou substituições.


Em Belo Horizonte, segundo a pasta, a cobertura da população por equipes do programa de saúde da família chega a 86% e, atualmente, 98% das equipes estão completas, contando com um profissional médico. “Nas que faltam profissionais, a situação é recente, e em função de licenças (médicas e/ou maternidade). O processo de contratação de profissionais para recomposição das equipes já está em andamento”, informou, em nota. No que se refere a insumos e medicamentos, a secretaria sustenta que as faltas são pontuais. Além disso, informou que tem programas para qualificação e reciclagem constante de seus profissionais.

Já a Fhemig informou que tem 21 unidades de saúde e que existem períodos em que a demanda é maior, a exemplo do que ocorreu com a epidemia de dengue. Sustentou ainda que, nestas épocas, o atendimento fica mais lento, mas o paciente é acolhido com segurança.

No entanto, a fundação admitiu que, assim como na rede privada, há carência de profissionais em algumas especialidades, como ocorre em todo o país.

Além de informar que em maio será realizado novo concurso, a Fhemig garantiu que são realizados plantões estratégicos, mantendo as equipes completas, com o cuidado de não desgastar o profissional. A fundação garante ainda que não tem déficit de materiais ou medicamentos.

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