“Fiz contato com cidades do interior como Divinópolis (Centro-Oeste), Uberaba, Uberlândia (Triângulo Mineiro), Juiz de Fora (Zona da Mata) e Montes Claros (Norte), além de Vespasiano e Nova Lima (Grande BH) e recebi notícias que a paralisação começou às 8h30 de hoje”, afirma o diretor.
Em Belo Horizonte, segundo José Maria, são mais de 800 unidades policiais que podem ser atingidas. “A orientação do sindicato é para que unidades como as delegacias da Mulher e do Idoso não reduzam o atendimento para atender os casos de Lei Maria da Penha e agressões contra idosos”, acrescenta o gestor. Em Araxá, no Alto Paranaíba, a Delegacia Regional vai funcionar em horário reduzido por conta da paralisação, de 14h às 16h40.
Segundo a chefia da Polícia Civil, durante o movimento grevista é “obrigatória a manutenção de serviços essenciais, especialmente o recebimento de todos os casos de flagrante e termo circunstanciado de ocorrência (TCO), devendo ser observados os milites legais existentes para este tipo de movimento”, diz a corporação em nota. A assessoria da PC informou que não vai repassar dados sobre o tamanho da adesão à paralisação.
A categoria exige equiparação dos salários de investigadores e escrivães aos vencimentos dos peritos, além da equiparação dos valores recebidos por delegados aos valores dos defensores públicos. Outra questão importante levantada pelos sindicalistas é o não pagamento do auxílio vestimenta, que deveria ter sido pago na folha de abril. Porém, isso ainda não aconteceu, enquanto os policiais militares já receberam o mesmo benefício..