A esperada decisão da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) sobre a candidatura do conjunto arquitetônico da Pampulha ao título de patrimônio cultural da humanidade deve sair mais cedo do que o previsto. A entidade anunciou ontem que a votação será antecipada em cinco dias. Segundo o presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC), Leônidas Oliveira, o conjunto projetado por Oscar Niemeyer será avaliado às 9h (horário de Brasília) de 15 de julho, em Istambul, na Turquia.
No período de 10 a 20 de julho, os 21 integrantes do Comitê de Patrimônio Mundial da Unesco vão se reunir para analisar uma extensa pauta. O conjunto de Belo Horizonte seria avaliado no dia 20. “A expectativa é a melhor possível”, comenta Oliveira. Ele diz que a Unesco já solicitou os nomes das pessoas que vão acompanhar a votação em Istambul.
Leônidas Oliveira também destaca que, no mesmo dia da apreciação do conjunto arquitetônico da Pampulha, o comitê vai analisar a candidatura a patrimônio cultural de toda a obra de Le Courbusier, considerado pai da arquitetura moderna e grande influenciador da obra de Niemeyer. O brasileiro, inclusive, teve contato com o trabalho do suíço em 1929, quando ele esteve no Rio de Janeiro. A única obra de Le Courbusier na América Latina está em Buenos Aires, na Argentina.
Para o presidente da FMC, é singular que dois ícones da arquitetura moderna sejam julgados no mesmo dia. “Isso vai nos render muitos estudos, vai render muita divulgação mundial”, comenta.
LIMPEZA O título de patrimônio cultural da humanidade pode chegar para a Pampulha antes mesmo da conclusão da limpeza de sua lagoa, que é cartão-postal da cidade. A recuperação da qualidade da água, iniciada pela Prefeitura de Belo Horizonte em março deste ano, tem previsão de ser concluída somente no final do ano. “A expectativa é de que as metas de qualidade da água sejam alcançadas no final de 2016. Depois que forem alcançados os objetivos finais previstos, as atividades de manutenção da qualidade da água serão mantidas por mais um ano”, informou a PBH. Segundo o município, serão investidos R$ 30 milhões nesses serviços, que são parte do Programa Pampulha Viva, financiado pelo município junto ao Banco do Brasil e ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
De acordo com a PBH, os serviços de recuperação da qualidade da água têm como objetivo livrar a lagoa de florações de algas, de maus odores e da mortandade de peixes, enquadrando-a na Classe 3, conforme resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). “Isso vai permitir a recreação de contato secundário, ou seja, a prática de atividades em que o contato com a água seja esporádico ou acidental e a possibilidade de sua ingestão seja pequena, tais como a pesca amadora e o iatismo”, informou o município.
A primeira etapa dos serviços compreendeu coletas e análises da água e dos sedimentos. A partir dos resultados obtidos, segundo a PBH, foi elaborado um diagnóstico das condições da água, “passo fundamental para a verificação dos avanços alcançados ao longo do desenvolvimento dos serviços”, ressaltou. Para que os resultados sejam satisfatórios, acrescentou o município, serão utilizados dois remediadores. Um deles tem a função de degradação do excesso de matéria orgânica e redução de coliformes fecais. “O outro remediador é capaz de promover a redução do fósforo e controlar a floração de algas. Ambos os remediadores, que são registrados no Ibama, foram testados em alguns lugares do Brasil e do exterior e alcançaram excelentes resultados”, de acordo com a prefeitura.
No período de 10 a 20 de julho, os 21 integrantes do Comitê de Patrimônio Mundial da Unesco vão se reunir para analisar uma extensa pauta. O conjunto de Belo Horizonte seria avaliado no dia 20. “A expectativa é a melhor possível”, comenta Oliveira. Ele diz que a Unesco já solicitou os nomes das pessoas que vão acompanhar a votação em Istambul.
Leônidas Oliveira também destaca que, no mesmo dia da apreciação do conjunto arquitetônico da Pampulha, o comitê vai analisar a candidatura a patrimônio cultural de toda a obra de Le Courbusier, considerado pai da arquitetura moderna e grande influenciador da obra de Niemeyer. O brasileiro, inclusive, teve contato com o trabalho do suíço em 1929, quando ele esteve no Rio de Janeiro. A única obra de Le Courbusier na América Latina está em Buenos Aires, na Argentina.
Para o presidente da FMC, é singular que dois ícones da arquitetura moderna sejam julgados no mesmo dia. “Isso vai nos render muitos estudos, vai render muita divulgação mundial”, comenta.
LIMPEZA O título de patrimônio cultural da humanidade pode chegar para a Pampulha antes mesmo da conclusão da limpeza de sua lagoa, que é cartão-postal da cidade. A recuperação da qualidade da água, iniciada pela Prefeitura de Belo Horizonte em março deste ano, tem previsão de ser concluída somente no final do ano. “A expectativa é de que as metas de qualidade da água sejam alcançadas no final de 2016. Depois que forem alcançados os objetivos finais previstos, as atividades de manutenção da qualidade da água serão mantidas por mais um ano”, informou a PBH. Segundo o município, serão investidos R$ 30 milhões nesses serviços, que são parte do Programa Pampulha Viva, financiado pelo município junto ao Banco do Brasil e ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
De acordo com a PBH, os serviços de recuperação da qualidade da água têm como objetivo livrar a lagoa de florações de algas, de maus odores e da mortandade de peixes, enquadrando-a na Classe 3, conforme resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). “Isso vai permitir a recreação de contato secundário, ou seja, a prática de atividades em que o contato com a água seja esporádico ou acidental e a possibilidade de sua ingestão seja pequena, tais como a pesca amadora e o iatismo”, informou o município.
A primeira etapa dos serviços compreendeu coletas e análises da água e dos sedimentos. A partir dos resultados obtidos, segundo a PBH, foi elaborado um diagnóstico das condições da água, “passo fundamental para a verificação dos avanços alcançados ao longo do desenvolvimento dos serviços”, ressaltou. Para que os resultados sejam satisfatórios, acrescentou o município, serão utilizados dois remediadores. Um deles tem a função de degradação do excesso de matéria orgânica e redução de coliformes fecais. “O outro remediador é capaz de promover a redução do fósforo e controlar a floração de algas. Ambos os remediadores, que são registrados no Ibama, foram testados em alguns lugares do Brasil e do exterior e alcançaram excelentes resultados”, de acordo com a prefeitura.