A competição, segundo o professor do Departamento de Ciência da Computação, Douglas Macharet, faz parte da disciplina de introdução à robótica e tem como objetivo chamar a atenção da população para a área a partir da aplicabilidade dos conceitos em assuntos de grande relevância social, como é o caso do combate ao Aedes aegytpi. Participam da competição oito equipes formadas por alunos dos cursos de ciência da computação, sistemas de informação e engenharia de controle de automação.
Além de motivar os alunos, a competição tem como objetivo mostrar a aplicação real da robótica em um cenário simplificado. "Em um campo simplicado, o robô feito de Lego tem que ser capaz de se locomover, perceber o ambiente, os blocos (que representam os focos do mosquito) e os obstáculos", explica Macharet. Ainda de acordo com o professor, os conceitos estudados em sala podem ser aplicados no ambiente real, a partir de plataformas e sistemas mais complexos. "Queremos mostrar que existem cenários onde podemos aplicar a robótica móvel como solução", diz.
A primeira competição do gênero no departamento ocorreu ainda na década de 1990. Sempre lidando com temas atuais, os robôs autônomos já lidaram, por exemplo, com mineração e resgate de sobreviventes de acidentes aéreos.