Juiz de Fora, na Zona da Mata, segue sendo a cidade com o maior número de mortes: 33. Em seguida vêm Belo Horizonte, com 31, Uberaba, no Triângulo, com 8, Itaúna, na Região Centro-Oeste, Contagem e Divinópolis, com 5 cada. Segundo a SES, 81,3% das vítimas apresentavam doenças associadas.
Em relação ao último boletim divulgado em 14 de junho, o número de mortes aumentou 12,7%. Porém, a Secretaria de Saúde explica que o crescimento dos casos nas últimas semanas diz respeito a óbitos de janeiro a junho deste ano. Segundo a pasta, para que um caso seja inserido no balanço, é feita uma análise dos relatos enviados pelas secretarias municipais de Saúde.
Mesmo com o tempo frio, que não é favorável à procriação do mosquito Aedes aegypti, o número de casos prováveis de dengue no estado segue aumentando. Em relação ao último boletim, o crescimento foi de 1,9%, saindo de 502.385 e passando para 512.382. Se comparado ao restante do ano, há uma queda nos últimos meses. Em janeiro, foram 63.939; em fevereiro, 143.993; em março, 155.090; em abril, 99.425; em maio, 29.023; e, em junho, 1.376 registros até a segunda-feira.
Zika e chikungunya
Outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti também tiveram alta em relação à última semana. Mais 294 casos de zika foram confirmados no período.
O número de grávidas com zika já chega a 275. Outros 604 casos estão sendo apurados. Montes Claros, no Norte de Minas, lidera a lista de número de gestantes com a doença: 41 no total. Em seguida vem Belo Horizonte, com 38, Ipatinga, no Vale do Aço, com 34, Sete Lagoas, na Região Central, com 28, e Coronel Fabriciano e Governador Valadares, na Região do Rio Doce, com 18 cada.
Já em relação à febre chikungunya, cinco novos casos foram confirmados em sete dias. O número passou de 88 para 93.
(RG)
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