“A Polícia Militar colheu informações, características, modus operandi dos assaltantes”, diz o presidente do Sintesc, Carlos Eduardo Campos. “A polícia se comprometeu a aumentar o efetivo nas regiões e também passou orientações comportamentais”, explica.
Os últimos casos foram registrados na segunda-feira na Região Nordete de BH. Nas duas situações, os motoristas foram feitos reféns e os assaltantes, em motos, exigiram que eles desligassem o motor. No Bairro Nazaré, oito celulares foram levados de um grupo de 14 alunos na faixa de 15 a 17 anos, estudantes do Colégio Estadual Central. No Bairro Acaiaca, como a maioria do grupo de 25 alunos era de até 8 anos, as crianças começaram a chorar e apenas um aparelho foi roubado.
Durante o encontro, o sindicato e a polícia discutiram medidas de segurança que podem ser tomadas por pais e alunos. Algumas delas já haviam sido repassadas pelo Sintesc por meio das redes sociais, para alertar as famílias sobre o crime. “A orientação é para que não levem equipamentos de última geração para a escola, evitar que no trajeto falem ao celular, principalmente na parte da manhã”, lista Carlos Eduardo Campos.
A entidade também pede que os pais evitem a demora dos estudantes para embarcar na van, já que os veículos ficam sem situação vulnerável quando estão parados na porta dos imóveis. O presidente do Sintesc diz que os pais podem baixar o aplicativo Transkids, para que possam acompanhar a chegada da van, evitando a espera. Eles também pedem que eles priorizem o pagamento das mensalidades via boleto bancário.
O sindicato sugeriu ainda que os donos das vans instalem sistemas de segurança, como rastreadores e câmeras. “A gente sabe que a câmera não impede o roubo, mas inibe. São comportamentos e ações que inibem a ação dos bandidos”, alerta.
Ainda de acordo com Campos, o sindicato pretende marcar uma reunião na Câmara Municipal de BH para ampliar a discussão. .