De acordo o Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar, chamada ao câmpus pela aluna, o professor não gostou do fato da estudante tê-lo chamado pelo nome, pediu que ela fosse até outra sala, trancou a porta, a segurou e aproximou seu corpo do dela, além de xingá-la e fazer ameaças. Em seguida, os dois voltaram para a aula, mas o professor, segundo a garota, teria começado a ofendê-la.
A estudante contou que o professor disse que ela não iria se formar no curso, pois até o final do ano ele ainda lecionaria outras três matérias para a garota. A universitária também relatou aos militares que o professor a teria assediado em outras oportunidades, chamando-a de "tigresa" e ficando muito perto dela.
O docente denunciado pela aluna não foi encontrado pelos militares e ainda não foi ouvido. Em nota, a UFJF disse que a Diretoria de Ações Afirmativas está acompanhando o caso. A ouvidora Vânia Bara esteve no câmpus para prestar auxílio à estudante e se colocou à disposição da família. Procedimentos administrativos já estão sendo adotados. Uma nova nota será divulgada pela universidade na tarde desta sexta-feira.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, um inquérito foi aberto pela 2ª delegacia de Polícia Civil. Ainda não há informações se o professor vai prestar depoimento nesta sexta-feira para dar sua versão para os fatos denunciados. .