Dois acusados pela morte do funcionário público Vicente de Paula, de 58 anos, foram condenados nesta segunda-feira pelo I Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. A cuidadora de idoso Marcilene Isabel da Silveira, mulher da vítima, de 49, pegou 16 anos de prisão em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
A vítima foi morta a golpes de barra de ferro em uma emboscada em 2014, no Bairro Concórdia, na Região Nordeste de Belo Horizonte. Marcilene e Vicente estariam em processo de separação, mas ele não queria terminar o relacionamento. A mulher marcou um encontro com o marido, ocasião em que o crime foi cometido. Vicente levou três golpes na nuca, desferidos pelo amante de Marcilene, o caminhoneiro Maurício Giorni, ainda não julgado.
De acordo com o processo, Francisco foi contratado por Maurício Giorni, que, por sua vez, atendeu a um pedido dela para encontrar um matador. Mas durante a emboscada o próprio amante terminou matando Vicente. Francisco, então, colocou maconha na roupa da vítima para confundir a polícia e dificultar as investigações. A mulher chegou a alegar, no início, que o marido havia sido vítima de assalto. Quando foi presa, disse que o companheiro a agredia.
RB