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Estado de Minas

Acusados de matar funcionário público são condenados

Marcilene Isabel da Silveira pegou 16 anos por homicídio duplamente qualificado, em regime fechado. O outro réu, Francisco de Assis Mendes Vieira, foi absolvido do homicídio e pegou seis meses por fraude processual


postado em 27/06/2016 21:50 / atualizado em 27/06/2016 22:52

Dois acusados pela morte do funcionário público Vicente de Paula, de 58 anos, foram condenados nesta segunda-feira pelo I Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. A cuidadora de idoso Marcilene Isabel da Silveira, mulher da vítima, de 49, pegou 16 anos de prisão em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado,  por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O outro réu, Francisco de Assis Mendes Vieira, foi absolvido do homicídio, mas pegou seis meses por fraude processual, pena que ele já cumpriu, uma vez que está preso desde 2014. O júri foi presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que expediu o alvará de soltura de Francisco.

A vítima foi morta a golpes de barra de ferro em uma emboscada em 2014, no Bairro Concórdia, na Região Nordeste de Belo Horizonte. Marcilene e Vicente estariam em processo de separação, mas ele não queria terminar o relacionamento. A mulher marcou um encontro com o marido, ocasião em que o crime foi cometido. Vicente levou três golpes na nuca, desferidos pelo amante de Marcilene, o caminhoneiro Maurício Giorni, ainda não julgado.

 

De acordo com o processo, Francisco foi contratado por Maurício Giorni, que, por sua vez, atendeu a um pedido dela para encontrar um matador. Mas durante a emboscada o próprio amante terminou matando Vicente. Francisco, então, colocou maconha na roupa da vítima para confundir a polícia e dificultar as investigações. A mulher chegou a alegar, no início, que o marido havia sido vítima de assalto. Quando foi presa, disse que o companheiro a agredia.

 

 

RB


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