Dois acusados pela morte do funcionário público Vicente de Paula, de 58 anos, foram condenados nesta segunda-feira pelo I Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte.
O outro réu, Francisco de Assis Mendes Vieira, foi absolvido do homicídio, mas pegou seis meses por fraude processual, pena que ele já cumpriu, uma vez que está preso desde 2014. O júri foi presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que expediu o alvará de soltura de Francisco.
A vítima foi morta a golpes de barra de ferro em uma emboscada em 2014, no Bairro Concórdia, na Região Nordeste de Belo Horizonte. Marcilene e Vicente estariam em processo de separação, mas ele não queria terminar o relacionamento. A mulher marcou um encontro com o marido, ocasião em que o crime foi cometido. Vicente levou três golpes na nuca, desferidos pelo amante de Marcilene, o caminhoneiro Maurício Giorni, ainda não julgado.
De acordo com o processo, Francisco foi contratado por Maurício Giorni, que, por sua vez, atendeu a um pedido dela para encontrar um matador. Mas durante a emboscada o próprio amante terminou matando Vicente.
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