Com o encerramento do primeiro semestre, uma obra de grande porte prometida pela Prefeitura de Belo Horizonte para melhorar a circulação em um dos pontos de maior reflexo para toda a capital mineira não ficou pronta no prazo.
A construção de dois novos viadutos no Complexo da Lagoinha, nos limites das regiões Nordeste, Noroeste e Centro-Sul de BH, sofreu interferências de redes que não estavam previstas e motivaram alterações no projeto, jogando a expectativa de inauguração dos dois novos elevados para o segundo semestre, quando se encerra a gestão do prefeito Marcio Lacerda.
Um dos dois pontilhões começa a chamar a atenção dos belo-horizontinos, pois sua estrutura avança em paralelo ao atual Viaduto Leste e já se aproxima do encaixe na Avenida do Contorno, dando a real dimensão da obra.
As intervenções começaram em fevereiro de 2015, mas, durante praticamente todo o ano passado, os operários trabalharam nas fundações e execuções de partes que não são visíveis para quem passa todos os dias pelo Complexo da Lagoinha.
Agora, pilares, ferragens e armações de concreto estão aparentes e já sugerem o formato de um dos elevados, que será usado exclusivamente por carros que deixam o túnel superior da Avenida Cristiano Machado em direção ao Hipercentro de BH. Com a continuidade das obras a população também verá um elevado específico para ônibus, que deixarão a pista exclusiva do Move da Cristiano Machado em direção à Rua São Paulo.
O consultor em transporte e trânsito Frederico Rodrigues afirma que a obra é importante, mas que o ideal é que já estivesse em funcionamento há pelo menos dois anos, quando os ônibus do Move começaram a circular pela cidade. “A ideia do sistema é trafegar por vias exclusivas em toda sua extensão e, por isso, não adianta você levá-lo dessa forma por toda a Cristiano Machado e entrar em conflito com os veículos leves no Complexo da Lagoinha”, afirma o especialista.
Ainda segundo Rodrigues, o fato de haver uma faixa preferencial para ônibus no atual Viaduto Leste é uma medida paliativa, que não resolve o problema, pois não é o suficiente para evitar as interferências e ainda representa a redução de capacidade para os carros, com uma faixa a menos para o trânsito misto.
A situação é diferente do corredor da Avenida Antônio Carlos, que contou com adaptações feitas pela PBH para que os ônibus usem um viaduto exclusivo, deixando outro pontilhão apenas para os carros. Segundo a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, a nova obra vai contribuir para desafogar o trânsito na região, aumentando a velocidade de operação de carros e ônibus.
“Além disso, os novos viadutos eliminarão o entrelaçamento dos veículos que se deslocavam a partir da Avenida Cristiano Machado pelo túnel superior em direção ao Hipercentro, com o tráfego dos veículos que vinham do Viaduto Oeste/Avenida Pedro II e faziam a operação de retorno em direção à Via Expressa, à Avenida Nossa Senhora de Fátima e toda a Região Oeste de Belo Horizonte”, diz a nota encaminhada pela secretaria. O valor da intervenção é estimado em R$ 59 milhões, com recursos federais do PAC Mobilidade.
Até agora já foi executado o que os engenheiros chamam de contenção do encabeçamento do início dos viadutos com a Avenida Antônio Carlos, além das estacas e blocos de fundação, pilares, e vigas travessas. Também houve a retirada de algumas árvores para colocação em outros lugares. Além disso, neste momento está sendo feito o encaixe de um dos viadutos com a terceira etapa do Bulevar Arrudas. Atualmente, 97 funcionários entre serventes, pedreiros, armadores, feitores, encarregados, equipe de topografia e de controle tecnológico estão trabalhando na construção dos dois viadutos.
A construção de dois novos viadutos no Complexo da Lagoinha, nos limites das regiões Nordeste, Noroeste e Centro-Sul de BH, sofreu interferências de redes que não estavam previstas e motivaram alterações no projeto, jogando a expectativa de inauguração dos dois novos elevados para o segundo semestre, quando se encerra a gestão do prefeito Marcio Lacerda.
Um dos dois pontilhões começa a chamar a atenção dos belo-horizontinos, pois sua estrutura avança em paralelo ao atual Viaduto Leste e já se aproxima do encaixe na Avenida do Contorno, dando a real dimensão da obra.
As intervenções começaram em fevereiro de 2015, mas, durante praticamente todo o ano passado, os operários trabalharam nas fundações e execuções de partes que não são visíveis para quem passa todos os dias pelo Complexo da Lagoinha.
Agora, pilares, ferragens e armações de concreto estão aparentes e já sugerem o formato de um dos elevados, que será usado exclusivamente por carros que deixam o túnel superior da Avenida Cristiano Machado em direção ao Hipercentro de BH. Com a continuidade das obras a população também verá um elevado específico para ônibus, que deixarão a pista exclusiva do Move da Cristiano Machado em direção à Rua São Paulo.
O consultor em transporte e trânsito Frederico Rodrigues afirma que a obra é importante, mas que o ideal é que já estivesse em funcionamento há pelo menos dois anos, quando os ônibus do Move começaram a circular pela cidade. “A ideia do sistema é trafegar por vias exclusivas em toda sua extensão e, por isso, não adianta você levá-lo dessa forma por toda a Cristiano Machado e entrar em conflito com os veículos leves no Complexo da Lagoinha”, afirma o especialista.
Ainda segundo Rodrigues, o fato de haver uma faixa preferencial para ônibus no atual Viaduto Leste é uma medida paliativa, que não resolve o problema, pois não é o suficiente para evitar as interferências e ainda representa a redução de capacidade para os carros, com uma faixa a menos para o trânsito misto.
A situação é diferente do corredor da Avenida Antônio Carlos, que contou com adaptações feitas pela PBH para que os ônibus usem um viaduto exclusivo, deixando outro pontilhão apenas para os carros. Segundo a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, a nova obra vai contribuir para desafogar o trânsito na região, aumentando a velocidade de operação de carros e ônibus.
“Além disso, os novos viadutos eliminarão o entrelaçamento dos veículos que se deslocavam a partir da Avenida Cristiano Machado pelo túnel superior em direção ao Hipercentro, com o tráfego dos veículos que vinham do Viaduto Oeste/Avenida Pedro II e faziam a operação de retorno em direção à Via Expressa, à Avenida Nossa Senhora de Fátima e toda a Região Oeste de Belo Horizonte”, diz a nota encaminhada pela secretaria. O valor da intervenção é estimado em R$ 59 milhões, com recursos federais do PAC Mobilidade.
Até agora já foi executado o que os engenheiros chamam de contenção do encabeçamento do início dos viadutos com a Avenida Antônio Carlos, além das estacas e blocos de fundação, pilares, e vigas travessas. Também houve a retirada de algumas árvores para colocação em outros lugares. Além disso, neste momento está sendo feito o encaixe de um dos viadutos com a terceira etapa do Bulevar Arrudas. Atualmente, 97 funcionários entre serventes, pedreiros, armadores, feitores, encarregados, equipe de topografia e de controle tecnológico estão trabalhando na construção dos dois viadutos.