Em uma semana, balanço da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte confirmou mais quatro mortes pela doença transmitida pelo Aedes aegypti.
Neste primeiro semestre de 2016, a SMSA confirmou 113.109 pessoas infectadas pelo mosquito Aedes aegypti, superando em 17,6% o total de 96.114 registros de 2013, até então o ano com mais casos da doença. Do total deste semestre, 66,6% dos diagnósticos se concentraram nos meses de fevereiro e março (75.407), período apontado como de maior transmissão. Passados esses meses, foi verificada uma desaceleração no número de casos confirmados. Em junho foram 529 pessoas contaminadas (0,5%do total no ano).
Desde o balanço anterior da SMSA, divulgado no dia 24, foram confirmados mais 5.355 registro da doença em BH, número ainda alto, apesar das recentes quedas do índice de infestação do Aedes aegypti desde o mês passado. Há uma semana, somavam-se 107.754 confirmações de pacientes com dengue na capital.
Leste da capital tem mais casos confirmados de zika
Os casos de zika vírus este ano na capital mineira somam 153 pessoas infectadas. Há 1.350 notificações ainda em investigação. A regional com o maior número de casos confirmados é a Leste, com 37 ocorrências, seguida pelas regionais Norte (34) e Pampulha (32).
Ainda, de acordo com o balanço da SMSA, foram notificados 40 casos de microcefalia, para que seja investigada a associação com o zika vírus em recém-nascidos. Desses, 24 casos são de residentes da capital, sendo que seis foram descartados por critério laboratorial (PCR negativo para zika vírus). Os outros 18, de pessoas residentes em outros municípios, mas que foram atendidos em BH, também estão sob investigação.
Os casos de chikungunya continuam estáveis nas últimas três semanas. Dos 31 confirmados na capital, 17 são importados. Os outros 14 são casos autóctones, isto é, que se infectaram em Belo Horizonte. Há ainda 13 casos em investigação para a doença, que assim como a dengue e o zika vírus, tem como vetor o mosquito Aedes aegypti.
(RG)
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