A mensagem escrita com sangue na parede do apartamento do subinspetor da Polícia Civil Roberto Carlos Maciel, de 49 anos, que levou 20 facadas e dois tiros do homem com quem se relacionava sexualmente, Crisjonny Ferreira da Silva, de 26, em Juiz de Fora, Zona da Mata, ainda é mistério para os colegas de corporação da vítima, que investigam o caso. O suspeito foi preso no sábado, depois de sete horas da descoberta do corpo, que já estava em adiantado estado de decomposição, enrolado em um tapete, na sala da vítima: “Lúcifer, Sete Fadas”, escreveu o suspeito na parede, usando o sangue do inspetor. Para a polícia, o preso disse não se lembrar por que escreveu, que estava sob efeito de entorpecentes.
Para o presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, uma das hipóteses é que a intenção do assassino tenha sido escrever “Lúcifer Sete Facadas”, que é uma entidade do Exu, da mitologia iorubá, do candomblé e da umbanda, segundo ele. “Existe uma linha de Exu que é chamada de Sete Facadas. Tem também o Sete Encruzilhadas e o Sete Saias, entre outras. Resta saber se o assassino é de alguma religião, de alguma seita. Não quero dizer que ele tenha incorporado, mas que tenha tomado para si esse nome”, disse Marcelo. "No meu entendimento, o que houve mesmo foi um latrocínio. Se ele subtraiu coisas da cena do crime, que levou a carteira, o carro, o celular, a arma e outros objetos, então a motivação pode ter sido o roubo”, acredita Marcelo.
O GGB é uma instituição criada há 36 anos e a mais antiga no país na defesa dos direitos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais ou Transgêneros), que recebe informações publicadas em jornais e enviadas por organizações não governamentais. Segundo o GGB, que no ano passado registrou 318 mortes de gays no território nacional, e 150 este ano, a estimativa é de um assassinato a cada 28 horas no país, a maioria com requintes de crueldade, vítimas principalmente de homofobia, que é a aversão que as pessoas têm a quem se relaciona sexualmente com o mesmo sexo. No caso do inspetor, essa motivação não foi comprovada, segunda a polícia.
Para o presidente do GGB, no crime de Juiz de Fora a polícia não deve ficar presa em apenas uma linha de investigação, pois sendo a vítima um subinspetor, que comandava uma equipe de investigadores, o crime pode ter ligação com algum acerto de contas ou vingança por parte de algum criminoso preso pelos policiais, não descartando a possibilidade de envolvimento de mais pessoas. “Há de se trabalhar com a hipótese de não ser apenas uma pessoa”, disse Marcelo. Um segundo homem, que adquiriu de Crisjonny a arma roubada, foi preso por receptação.
Para Marcelo, o crime pode ter sido premeditado, pois vítima e o autor já se conheciam. “Por outro lado, se os dois já tinham sido vistos anteriormente em bares e restaurantes, o criminoso pensaria duas vezes antes de matar o subinspetor, pois a cara dele já estava conhecida. A polícia tem que investigar. Talvez, o criminoso esteja omitindo algum tipo de informação”, disse o presidente do GGB.
Para o presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, uma das hipóteses é que a intenção do assassino tenha sido escrever “Lúcifer Sete Facadas”, que é uma entidade do Exu, da mitologia iorubá, do candomblé e da umbanda, segundo ele. “Existe uma linha de Exu que é chamada de Sete Facadas. Tem também o Sete Encruzilhadas e o Sete Saias, entre outras. Resta saber se o assassino é de alguma religião, de alguma seita. Não quero dizer que ele tenha incorporado, mas que tenha tomado para si esse nome”, disse Marcelo. "No meu entendimento, o que houve mesmo foi um latrocínio. Se ele subtraiu coisas da cena do crime, que levou a carteira, o carro, o celular, a arma e outros objetos, então a motivação pode ter sido o roubo”, acredita Marcelo.
O GGB é uma instituição criada há 36 anos e a mais antiga no país na defesa dos direitos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais ou Transgêneros), que recebe informações publicadas em jornais e enviadas por organizações não governamentais. Segundo o GGB, que no ano passado registrou 318 mortes de gays no território nacional, e 150 este ano, a estimativa é de um assassinato a cada 28 horas no país, a maioria com requintes de crueldade, vítimas principalmente de homofobia, que é a aversão que as pessoas têm a quem se relaciona sexualmente com o mesmo sexo. No caso do inspetor, essa motivação não foi comprovada, segunda a polícia.
Para o presidente do GGB, no crime de Juiz de Fora a polícia não deve ficar presa em apenas uma linha de investigação, pois sendo a vítima um subinspetor, que comandava uma equipe de investigadores, o crime pode ter ligação com algum acerto de contas ou vingança por parte de algum criminoso preso pelos policiais, não descartando a possibilidade de envolvimento de mais pessoas. “Há de se trabalhar com a hipótese de não ser apenas uma pessoa”, disse Marcelo. Um segundo homem, que adquiriu de Crisjonny a arma roubada, foi preso por receptação.
Para Marcelo, o crime pode ter sido premeditado, pois vítima e o autor já se conheciam. “Por outro lado, se os dois já tinham sido vistos anteriormente em bares e restaurantes, o criminoso pensaria duas vezes antes de matar o subinspetor, pois a cara dele já estava conhecida. A polícia tem que investigar. Talvez, o criminoso esteja omitindo algum tipo de informação”, disse o presidente do GGB.