Um seminarista foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por armazenar e distribuir material pornográfico com crianças e adolescentes na internet. Ele foi preso em Minas durante operação da Polícia Federal (PF) em 2014. No estado, outras sete pessoas foram detidas na ação. Foi a primeira vez os policiais rastrearam o ambiente conhecido como Deep Web, um meio em que usuários da internet divulgam anonimamente conteúdos variados.
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A Operação foi chamada de Darknet. A investigação chegou à chamada Deep Web, uma área da internet que não é rastreada por navegadores comuns, na qual estão, entre outros, sites de intranet de empresas e corporações. A rede de pedofilia descoberta aproveitava a possibilidade de exibir e acessar imagens e trocar informações às escondidas nesse ambiente, que também é conhecido como "internet invisível".
Em Minas Gerais, a ação resultou em abertura de mais de 20 inquéritos. O MPF já denunciou, ao menos, outras três pessoas presas na operação. Entre eles, um homem de 38 anos, morador de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
(RG)
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