O vazamento de gás de uma canalização da Gasmig causou transtornos e levou medo a moradores, comerciantes e turistas na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A situação foi provocada por uma retroescavadeira que atingiu o cano na Rua Gonçalves Dias, esquina com Rio Grande do Norte. Um quarteirão foi fechado pelo Corpo de Bombeiros, que isola a área. O cheiro forte deixou algumas pessoas com mal-estar. O barulho da saída do gás pôde ser ouvido a distância. A empresa responsável pela rede afirma que não há risco de explosão.
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Gasmig interdita rua na Savassi por causa de vazamento de gásGasmig prevê expansão em sua rede de gás natural na Grande BHVazamento de gás assusta moradores do BuritisVazamento de gás em BHExplosão de botijão de gás deixa duas pessoas feridas no condomínio Retiro do ChaléReparo em tubulação de gás na Savassi levou quase quatro horasMonomotor cai e mata piloto de 83 anos em Pará de MinasO barulho do vazamento pôde ser ouvido a uma distância de dois quarteirões do local. Algumas pessoas que moram ou trabalham próximo ao local reclamaram de dores de cabeça e enjoo devido ao cheiro forte do gás. Um plano de contingência, que envolve o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a BHTrans, foi colocado em prática. Um quarteirão foi isolado na região.
Para tentar sanar o problema, uma outra retroescavadeira foi enviada ao local pela Gasmig e ela perfura o solo.
Por causa do fechamento do quarteirão, muitos moradores estão nervosos e impacientes, pois tentam sair ou entrar nos prédios, mas são impedidos devido ao perímetro de segurança. O motorista de betoneira Antônio Alexandre Lisboa, que estava no local quando começou o vazamento, reclama de prejuízo.
Mesmo com a empresa descartando o risco de explosão, a escola de arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi esvaziada. A ordem foi dada pelo diretor da escola, Frederico de Paula, que alegou que a medida é por precaução. “O barulho do vazamento é muito alto e o gás estava vazando com uma pressão absurda”, disse. O diretor alegou que só voltaria para o prédio com funcionários e alunos depois que tivesse absoluta certeza de que não haveria mais riscos. “A escola está toltalmente aberta e o gás pode ter se acumulado dentro. Essa é minha preocupação”, completou.
Uma palestra marcada para esta noite na escola foi cancelada.
Alguns motoristas que estavam com carros estacionados no quarteirão isolado pelo Corpo de Bombeiros preferiram não arriscar. Empurraram os carros a uma distância considerável do local para depois ligar o motor. Todos foram orientados pelo Corpo de Bombeiros.
RB
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