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Estado de Minas

Vazamento de gás na Savassi isola quarteirão e assusta moradores

A situação foi provocada por uma retroescavadeira que atingiu o cano na esquina das ruas Gonçalves Dias com Rio Grande do Norte


postado em 06/07/2016 16:16 / atualizado em 06/07/2016 21:18

Ver galeria . 7 Fotos Corpo de Bombeiros isolou quarteirão onde o incidente aconteceuGladyston Rodrigues/EM/D.A.Press
Corpo de Bombeiros isolou quarteirão onde o incidente aconteceu (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press )

O vazamento de gás de uma canalização da Gasmig causou transtornos e levou medo a moradores, comerciantes e turistas na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A situação foi provocada por uma retroescavadeira que atingiu o cano na Rua Gonçalves Dias, esquina com Rio Grande do Norte. Um quarteirão foi fechado pelo Corpo de Bombeiros, que isola a área. O cheiro forte deixou algumas pessoas com mal-estar. O barulho da saída do gás pôde ser ouvido a distância. A empresa responsável pela rede afirma que não há risco de explosão.

A ocorrência começou a ser atendida pelo Corpo de Bombeiros por volta das 15h35. Segundo uma funcionária da Gasmig, que não quis se identificar, uma empresa terceirizada realizava obras com uma retroescavadeira quando atingiu a canalização. Ninguém ficou ferido. Os militares foram chamados assim que o fato ocorreu e fecharam o quarteirão.

O barulho do vazamento pôde ser ouvido a uma distância de dois quarteirões do local. Algumas pessoas que moram ou trabalham próximo ao local reclamaram de dores de cabeça e enjoo devido ao cheiro forte do gás. Um plano de contingência, que envolve o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a BHTrans, foi colocado em prática. Um quarteirão foi isolado na região.



Para tentar sanar o problema, uma outra retroescavadeira foi enviada ao local pela Gasmig e ela perfura o solo. Em seguida, uma outra peça será usada para fazer o pinçamento da tubulação para estancar o vazamento. O fornecimento de gás na região está normal e não há previsão do término dos trabalhos. O gerente de manutenção da empresa, Isaías Carlos de Azevedo, tranquilizou os moradores e minimizou o risco de explosão. “O gás natural é mais leve que o ar e o gás de cozinha. Com isso, se dissipa na atmosfera. Não há risco de explosão”, afirmou. Por volta das 18h, a energia elétrica foi desligada na região.

Por causa do fechamento do quarteirão, muitos moradores estão nervosos e impacientes, pois tentam sair ou entrar nos prédios, mas são impedidos devido ao perímetro de segurança. O motorista de betoneira Antônio Alexandre Lisboa, que estava no local quando começou o vazamento, reclama de prejuízo. “Eu estava do lado da retroescavadeira quando a rede da Gasmig foi atingida. Fui orientado a desligar o caminhão e sair do local, com isso, não teve como deixar acionado o balão onde fica o concreto. Sem ficar em movimento, o material estragou”, contou.

Mesmo com a empresa descartando o risco de explosão, a escola de arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi esvaziada. A ordem foi dada pelo diretor da escola, Frederico de Paula, que alegou que a medida é por precaução. “O barulho do vazamento é muito alto e o gás estava vazando com uma pressão absurda”, disse. O diretor alegou que só voltaria para o prédio com funcionários e alunos depois que tivesse absoluta certeza de que não haveria mais riscos. “A escola está toltalmente aberta e o gás pode ter se acumulado dentro. Essa é minha preocupação”, completou.

Uma palestra marcada para esta noite na escola foi cancelada. Segundo o diretor, a mulher do palestrante, que é alemã, estava hospedada em um hotel da região. Depois do vazamento, ela pediu para ser levada para outro prédio, pois se sentiu insegura de continuar a estadia no imóvel. A funcionária pública aposentada Rosimary Lisboa, que mora na área do quarteirão que foi fechado, disse que as obras podem ter agravado o problema. “Desde as 14h havia um cheiro forte de gás na região. Acredito que a máquina, ao fazer o reparo, apenas aumentou o problema”, contou.

Alguns motoristas que estavam com carros estacionados no quarteirão isolado pelo Corpo de Bombeiros preferiram não arriscar. Empurraram os carros a uma distância considerável do local para depois ligar o motor. Todos foram orientados pelo Corpo de Bombeiros.

RB


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