Hugo Franciel Borges, de 26 anos, preso na tarde desta quinta-feira em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, confessou o assassinato da ex-namorada, a estudante Fabiana dos Reis Gonçalves, de 20, e disse ter matado a jovem por ciúmes. A entrevista feita Polícia Civil logo depois da sua prisão na tarde de quinta, na zona rural de Sumaré, foi cercada por contradições, informou o delegado regional de Patos de Minas, Luiz Mauro Sampaio.
Em depoimento informal à Polícia Civil, feita com a presença do advogado de Franciel, o suspeito contou que teria encontrado Fabiana em um ponto de ônibus próximo a sua residência e que ela teria entrado em seu carro sem ser forçada. Do ponto de ônibus, os dois seguiram para a casa do rapaz, onde eles teriam conversado. "A primeira contradição é que ele diz que estava conversando com ela na casa dele e que ela pediu o telefone para pedir socorro à mãe dela, mas isso não bate com a realidade porque ninguém ia estar conversando e do nada pedir socorro", diz o delegado.
Da casa de Hugo, eles teriam seguido para a região de Porto das Posses, onde o corpo de Fabiana foi encontrado. O suspeito afirmou ainda que não houve briga física dentro do veículo entre os dois, mas que Fabiana chegou a se debater pedindo para voltar para casa. No carro de Hugo, abandonado depois do crime, a polícia encontrou um brinco, fios de cabelo e marcas de pés.
Outra contradição, segundo o delegado, é a narrativa de Hugo sobre a chegada ao local do crime. "Ele diz que chegou à rua que dá acesso ao bambuzal e que ela pediu um copo d'água, mas ninguém pede água numa região como aquela. Além disso, ele fala que nesse mesmo momento ela revelou a ele que teria um relacionamento com outra pessoa e que nesse momento ele a enforcou com um casaco", lembra Sampaio.
Hugo ainda relatou aos policiais que ele teria enrolado o casaco em torno do pescoço da vítima, puxado e ela teria caído no chão. "Esse é outro ponto que não bate com a realidade porque ela foi encontrada com um casaco amarrado de forma muito forte e o restante do casaco amarrado em um tronco, apontando uma possível tortura", pondera o delegado que ouviu o suspeito. Hugo diz ainda que depois de enforcar Fabiana com o casaco, teria a sufocado com as mãos.
Testemunhas que moram próximo do local do crime informaram que viram o rapaz arrastar "algo" para o bambuzal e que um tempo depois Hugo chegou a pedir um copo d'água a eles. O rapaz, segundo os vizinhos, aparentava ter feito o uso de drogas. Depois de ouvido, Hugo foi encaminhado ao Presídio Sebastião Satiro, em Patos, e deve responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O suspeito também responderá por tentativa de roubo e furto, registrados na zona rural de Sumaré.
Em depoimento informal à Polícia Civil, feita com a presença do advogado de Franciel, o suspeito contou que teria encontrado Fabiana em um ponto de ônibus próximo a sua residência e que ela teria entrado em seu carro sem ser forçada. Do ponto de ônibus, os dois seguiram para a casa do rapaz, onde eles teriam conversado. "A primeira contradição é que ele diz que estava conversando com ela na casa dele e que ela pediu o telefone para pedir socorro à mãe dela, mas isso não bate com a realidade porque ninguém ia estar conversando e do nada pedir socorro", diz o delegado.
Da casa de Hugo, eles teriam seguido para a região de Porto das Posses, onde o corpo de Fabiana foi encontrado. O suspeito afirmou ainda que não houve briga física dentro do veículo entre os dois, mas que Fabiana chegou a se debater pedindo para voltar para casa. No carro de Hugo, abandonado depois do crime, a polícia encontrou um brinco, fios de cabelo e marcas de pés.
Outra contradição, segundo o delegado, é a narrativa de Hugo sobre a chegada ao local do crime. "Ele diz que chegou à rua que dá acesso ao bambuzal e que ela pediu um copo d'água, mas ninguém pede água numa região como aquela. Além disso, ele fala que nesse mesmo momento ela revelou a ele que teria um relacionamento com outra pessoa e que nesse momento ele a enforcou com um casaco", lembra Sampaio.
Hugo ainda relatou aos policiais que ele teria enrolado o casaco em torno do pescoço da vítima, puxado e ela teria caído no chão. "Esse é outro ponto que não bate com a realidade porque ela foi encontrada com um casaco amarrado de forma muito forte e o restante do casaco amarrado em um tronco, apontando uma possível tortura", pondera o delegado que ouviu o suspeito. Hugo diz ainda que depois de enforcar Fabiana com o casaco, teria a sufocado com as mãos.