O desaparecimento da estudante Ana Paula de Carvalho Lopes, de 15 anos, vista pela última vez em um ponto de ônibus em frente ao condomínio onde mora, o Lagoa do Miguelão, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte, já dura 13 dias e tem poucas pistas. A Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação: o desaparecimento da garota por vontade própria ou o rapto. Buscas seguem sendo feitas.
De acordo com o delegado responsável pelo caso Fernando Marins, da Delegacia do Jardim Canadá, diligências estão sendo realizadas em possíveis locais onde a garota pode estar e em buscas de suspeitos. “Estamos trabalhando com duas linhas de investigação. A primeira é o desaparecimento no sentido da garota ter ido para algum lugar por conta própria. A outra é o rapto, de alguém ter pego ela”, explicou.
Além da equipe da delegacia, policiais civis da Delegacia Especializada em Localização de Pessoas Desaparecidas e do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) estão mobilizados em diligências diárias para tentar localizar a adolescente. Já foram ouvidas 21 pessoas, entre parentes, amigos e testemunhas que viram a garota.
Uma dificuldade enfrentada pelos investigadores são as notícias falsas que estão sendo passadas em denúncias anônimas. “Muitas pessoas ligam falando que viram a menina, ou uma pessoa com as mesmas características. Porém, não a aborda e não chama a polícia. Isso está dificultando um pouco”, afirmou o delegado.
Ana Paula sumiu na tarde de 25 de junho, quando saiu para visitar uma amiga no condomínio Alphaville, também em Nova Lima, por volta das 17h45. Ela foi vista por último no ponto de ônibus. Quando o pai da amiga, que a levaria até o Alphaville, chegou ao local, ela não estava lá. Desde as 17h49 daquele dia o telefone da adolescente parou de funcionar.