Um produtor de café foi preso em flagrante por exploração de trabalho escravo em suas propriedades durante operação feita pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho, com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. A operação foi quinta-feira na zona rural de Machado, Sul de Minas. As investigações apontam que os empregados da fazenda recebiam entre R$ 40 a R$ 150 por mês e viviam em condições precárias.
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O MPF também investiga documentos encontrados na fazenda que demonstram que alguns empregados eram associadas a uma Cooperativa de Cafeicultores da região. Segundo o órgão, trata-se de trabalhadores com pouco ou nenhum conhecimento sobre o mercado de negócios e teriam recebido valores elevados de adiantamentos em títulos de crédito para a safra de café. Um dos trabalhadores possuía títulos de créditos de cerca de 25 mil reais..