Homem também usa saia. Esse é o mote de um “saiaço” contra a LGBTfobia que vai acontecer amanhã em frente ao Centro de Referência da Moda, no Centro de Belo Horizonte. A proposta é reunir homens vestidos de saia pelas ruas da cidade. A ideia surgiu depois que Lázaro Henrique dos Anjos Silva, de 23 anos, foi agredido, no fim de junho, na Rua da Bahia, por usar saias.
Um dos criadores do evento é o jornalista Gil Sotero, que sabe bem como é difícil ser homem e usar saia. Poucos dias antes de Lazáro ser agredido, Gil resolveu ir trabalhar de saia. Em seu trajeto pelas ruas da capital foram muitos olhares de reprovação e comentários preconceituosos. “Ouvi muitas piadinhas de mau gosto. Teve gente que ficava incomodada e saía de perto. E olha que a minha saia ,dentro dos padrões ditados pela moda, era bem masculina”, relata Gil, que vai continuar usando suas saias "quando bem quiser".
Segundo ele, o saiaço é uma maneira de protestar contra a imposição da moda de gênero e o preconceito contra a população LGBT. “Os homens na antiguidade sempre usaram saias, depois é que elas passaram a ser consideradas uma roupa exclusiva para mulheres. Mas não é”, afirma. Além disso, lembra Gil, todos têm direito de vestir o que quiser. “Ninguém pode ser agredido por causa de sua roupa, por usar isso ou aquilo.”
A concentração começa as 17h. Da Bahia, o saiaço segue até a Rua dos Timbiras, no Conselho Regional de Psicologia (CRP), onde acontece um debate sobre orientações sexuais e identidades de gênero, promovido pelo Grupo de Trabalho de Diversidade do CRP.
Um dos criadores do evento é o jornalista Gil Sotero, que sabe bem como é difícil ser homem e usar saia. Poucos dias antes de Lazáro ser agredido, Gil resolveu ir trabalhar de saia. Em seu trajeto pelas ruas da capital foram muitos olhares de reprovação e comentários preconceituosos. “Ouvi muitas piadinhas de mau gosto. Teve gente que ficava incomodada e saía de perto. E olha que a minha saia ,dentro dos padrões ditados pela moda, era bem masculina”, relata Gil, que vai continuar usando suas saias "quando bem quiser".
Segundo ele, o saiaço é uma maneira de protestar contra a imposição da moda de gênero e o preconceito contra a população LGBT. “Os homens na antiguidade sempre usaram saias, depois é que elas passaram a ser consideradas uma roupa exclusiva para mulheres. Mas não é”, afirma. Além disso, lembra Gil, todos têm direito de vestir o que quiser. “Ninguém pode ser agredido por causa de sua roupa, por usar isso ou aquilo.”
A concentração começa as 17h. Da Bahia, o saiaço segue até a Rua dos Timbiras, no Conselho Regional de Psicologia (CRP), onde acontece um debate sobre orientações sexuais e identidades de gênero, promovido pelo Grupo de Trabalho de Diversidade do CRP.