Cerca de 15 homens fizeram um "saiaço" na noite desta segunda-feira, em frente ao Centro de Referência de Moda, no Centro de Belo Horizonte, em repúdio contra a violência, a LGBTfobia e, em especial, ao caso de homofobia sofrido por Lázaro Henrique dos Anjos Silva, de 23 anos, atacado por usar saias em 29 de junho. O evento foi marcado pelas redes sociais.
Lázaro caminhava com um amigo transexual na Rua da Bahia com a Avenida Augusto de Lima quando foi ofendido e empurrado para o meio da rua por estar usando saias. O jovem ainda ouviu diversas ofensas, entre as quais “nojento”, “aberração” e “não sei se você é homem ou um traveco”. Lázaro denunciou ter sofrido preconceito também ao registrar boletim de ocorrência na Polícia Militar (PM).
"Se quero usar saia, vou usar saia. Se quiser usar calça, vou usar calça", afirmou Lázaro durante o protesto, que ocorreu próximo ao local onde ele sofreu as agressões. "Eles, que têm algum tipo de preconceito, têm que entender que existimos e não vamos nos retirar porque se incomodam com a nossa escolha," defendeu o jovem. Para Lázaro, as vítimas não podem se calar.
No fim do protesto, o grupo fechou o trânsito da Avenida Augusto de Lima como ato de resistência. A manifestação chamou a atenção de pessoas que passavam pelo local. "Muitos perguntaram o que estávamos fazendo aqui. Mas, no geral, com aquela indiferença e olhares debochados", contou o jornalista Gil Sotero, de 37 anos, que organizou o encontro.
Gil sabe bem como é difícil ser homem e usar saia, já que sofre com o preconceito diário pela sua veste. "O protesto é para reivindicar o uso de uma peça de vestuário que foi criada pelo homem", lembrou o jornalista. Gil ainda afirmou que é um absurdo que no século XXI ainda exista esse preconceito. Um novo ato será marcado.
Lázaro caminhava com um amigo transexual na Rua da Bahia com a Avenida Augusto de Lima quando foi ofendido e empurrado para o meio da rua por estar usando saias. O jovem ainda ouviu diversas ofensas, entre as quais “nojento”, “aberração” e “não sei se você é homem ou um traveco”. Lázaro denunciou ter sofrido preconceito também ao registrar boletim de ocorrência na Polícia Militar (PM).
"Se quero usar saia, vou usar saia. Se quiser usar calça, vou usar calça", afirmou Lázaro durante o protesto, que ocorreu próximo ao local onde ele sofreu as agressões. "Eles, que têm algum tipo de preconceito, têm que entender que existimos e não vamos nos retirar porque se incomodam com a nossa escolha," defendeu o jovem. Para Lázaro, as vítimas não podem se calar.
No fim do protesto, o grupo fechou o trânsito da Avenida Augusto de Lima como ato de resistência. A manifestação chamou a atenção de pessoas que passavam pelo local. "Muitos perguntaram o que estávamos fazendo aqui. Mas, no geral, com aquela indiferença e olhares debochados", contou o jornalista Gil Sotero, de 37 anos, que organizou o encontro.
Gil sabe bem como é difícil ser homem e usar saia, já que sofre com o preconceito diário pela sua veste. "O protesto é para reivindicar o uso de uma peça de vestuário que foi criada pelo homem", lembrou o jornalista. Gil ainda afirmou que é um absurdo que no século XXI ainda exista esse preconceito. Um novo ato será marcado.
RB