Uma universitária de 20 anos que acusou um motorista do aplicativo Uber de assédio sexual, no sábado, retornou ao Facebook na noite de ontem, indignada com comentários que considerou maliciosos, por ela não ter registrado ocorrência policial. “Sabe por que vítima de assédio/estupro não denúncia ou não se expõe? As pessoas julgam sem saber o que aconteceu. É mais fácil que alguém queira inventar uma história para aparecer, do que aceitar que homens assediam”, desabafou.
A estudante, em texto publicado na manhã do sábado, afirmou que um motorista a serviço do Uber, identificado por ela como sendo egípcio, a assediou com palavras, tocou em suas pernas e por duas vezes tentou beijá-la. Disse que não acionou a polícia, mas denunciou o caso à empresa, que, por meio de nota, confirmou o desligamento do motorista.
“Mas é, de um tempo para cá, o Uber ficou bem perigoso e isso é culpa de como nossa sociedade funciona atualmente, como aceita esse tipo de situação”, pontuou a jovem. “Para quem ‘tá’ querendo saber por que eu não fiz BO, é porque já passei por uma situação pior poucos anos atrás. Fiz tudo o que manda o figurino e adivinhem? Não adiantou nada. Então, prefiro alertar as mulheres para tomar cuidado, a ficar esperando um milagre da polícia ou dessa Justiça que não existe no Brasil.”
Na postagem do sábado, a estudante contou que saiu de uma boate no Bairro de Lourdes, Centro-Sul de Belo Horizonte, e com amigas embarcou em um carro a serviço do aplicativo. Como o smartphone de uma das amigas não estava funcionando e ela não tinha o aplicativo, acertaram direto com o motorista para seguirem em corrida compartilhada, com pagamento em dinheiro. Ao ficar por último, a universitária relatou ter sido alvo do assédio.
Em nota, a Uber afirmou que “não tolera qualquer tipo de assédio”. “Entramos em contato com a vítima, para verificar a sua segurança. Enquanto isso, o motorista parceiro foi desligado da plataforma”, informou. A companhia acrescentou que, ao chamar um Uber, o usuário tem acesso a foto, nome do condutor, modelo e placa do carro. A empresa garantiu ainda que, para se cadastrar como parceiro, o candidato passa por checagem de antecedentes criminais nas esferas federal e estadual.
A estudante, em texto publicado na manhã do sábado, afirmou que um motorista a serviço do Uber, identificado por ela como sendo egípcio, a assediou com palavras, tocou em suas pernas e por duas vezes tentou beijá-la. Disse que não acionou a polícia, mas denunciou o caso à empresa, que, por meio de nota, confirmou o desligamento do motorista.
“Mas é, de um tempo para cá, o Uber ficou bem perigoso e isso é culpa de como nossa sociedade funciona atualmente, como aceita esse tipo de situação”, pontuou a jovem. “Para quem ‘tá’ querendo saber por que eu não fiz BO, é porque já passei por uma situação pior poucos anos atrás. Fiz tudo o que manda o figurino e adivinhem? Não adiantou nada. Então, prefiro alertar as mulheres para tomar cuidado, a ficar esperando um milagre da polícia ou dessa Justiça que não existe no Brasil.”
Na postagem do sábado, a estudante contou que saiu de uma boate no Bairro de Lourdes, Centro-Sul de Belo Horizonte, e com amigas embarcou em um carro a serviço do aplicativo. Como o smartphone de uma das amigas não estava funcionando e ela não tinha o aplicativo, acertaram direto com o motorista para seguirem em corrida compartilhada, com pagamento em dinheiro. Ao ficar por último, a universitária relatou ter sido alvo do assédio.
Em nota, a Uber afirmou que “não tolera qualquer tipo de assédio”. “Entramos em contato com a vítima, para verificar a sua segurança. Enquanto isso, o motorista parceiro foi desligado da plataforma”, informou. A companhia acrescentou que, ao chamar um Uber, o usuário tem acesso a foto, nome do condutor, modelo e placa do carro. A empresa garantiu ainda que, para se cadastrar como parceiro, o candidato passa por checagem de antecedentes criminais nas esferas federal e estadual.