Moradores de Belo Horizonte comemoram neste domingo o título de Patrimônio Cultural da Humanidade recebido pela Pampulha pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Poucas horas depois da reunião em Istambul, na Turquia, onde foi feito o reconhecimento, as selfies se multiplicaram em frente a Lagoa da Pampulha. Diversas pessoas se mostraram felizes com a notícia.
Uma delas é a a pensionista Maria Carmelita Alves, de 70 anos, que já pescou na Pampulha com uma vizinha. Ela disse que no local conseguia apanhar traíras de 30 centímetros. A mulher garante que estava emocionada com o título. “Vai dar mais gosto caminhar aos domingos. Merecido demais", disse. Mais agradecido ainda estava o genro, Juliano Rafael, de 45, tecnólogo, cujo avô trabalhou na construção da barragem: ." Eu não era nascido mas minha avó contava que foi uma loucura quando a Pampulha rompeu. Os operários foram chamados às pressas", contou.
O casal de empresários Jefferson Paiva e Michele Ferreira, fizeram uma selfie em frente a um ipê rosa comemorando o título e enviaram a imagem para o grupo de Whatsapp da família dele, em Fortaleza. "É difícil um lugar em BH que traz tanto aconchego quanto a Pampulha. Estou muito feliz! ", afirmou a moça encantada.
Para o capelão da Igrejinha São Francisco de Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha, padre Ademir Ragazzi, de 70, já era anseio antigo dos mineiros que o conjunto da Pampulha pudesse ser integrado a visão mundial. "Agora, a dimensão passa a ter significado para o mundo inteiro", comentou.
“A Pampulha precisava desse título. É uma honra para mim moradora dessa cidade e frequentadora desse espaço receber este título único e de grande repercussão para a cultura do nosso Brasil, porque além de ser espaço de lazer é também patrimônio cultural criado pelo nosso grande arquiteto Oscar Niemeyer” , elogia a assessora executiva Lu Cabral da Escola de Design da UEMG, que passeava com a amiga Cristineia Miranda e a maltês Lua, que não parava quieta um minuto.