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O reconhecimento da Unesco foi recebido com alegria e entusiasmo. Antigas moradoras da Pampulha, a geógrafa Cacilda Bonfante e Suzana Mainberg lembraram os tempos de glória e puseram fé no futuro, enquanto as visitantes do Nordeste, Marlene José dos Santos e Lígia Andrade Sukar, pernambucanas, e Nelita Maria da Silva, alagoana, não se cansaram de admirar a beleza do acervo moderno. Os estrangeiros aplaudiram: a estudante de doutorado em história da arte Lee Ann Custer, de 29 anos, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, garante que a Pampulha é um lugar único no mundo. “E muito famosa”, celebrou.
Outro que comemorou o reconhecimento foi o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo. “Parabéns a todos os mineiros, especialmente o povo de Belo Horizonte, pela eleição do Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Agora estamos junto às grandes obras do Patrimônio Mundial da Humanidade. O anúncio da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) mostra que a eleição não poderia ter sido mais acertada pois o Conjunto Arquitetônico da Pampulha é um dos primeiros complexos modernistas do mundo e a primeira grande expressão da importante obra do arquiteto Oscar Niemeyer”, afirmou.
“Se essa é uma expressão inequívoca do talento de um dos maiores mestres da arquitetura mundial, a presença da Capela de São Francisco de Assis como um dos elementos mais marcantes desse conjunto arquitetônico – símbolo de Belo Horizonte - é também testemunho vivo da história da fé mineira, enraizada na religiosidade”, completou. .