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Estado de Minas

Vídeo com flagrante de maus tratos a cavalo em exposição em BH repercute na internet

Caso aconteceu na Gameleira, que recebe exposição do mangalarga marchador. Associação de criadores repudiou o episódio e disse que autor assinou termo de responsabilidade


postado em 18/07/2016 12:39 / atualizado em 18/07/2016 12:58

Um vídeo que mostra um cavalo sendo chicoteado por um tratador no Parque de Exposições da Gameleira, Região Oeste de BH, que recebe até o próximo sábado a 35ª Exposição Nacional do Mangalarga Marchador, vem causando revolta nas redes sociais. Nesta segunda-feira, a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) disse que o homem já foi identificado.

As imagens mostram o tratador chicoteando o animal nas pernas e nas costas. O cavalo tenta se desvencilhar, mas não consegue por que está preso por uma corda. O vídeo foi publicado no domingo em um grupo criadores e admiradores da raça no Facebook. “Como pode acontecer isso em plena nacional? Um evento grande e bonito como esse não pode ter isso nao hein (sic). Em pleno apice de campanha a maus trautos aos animais, no sol do meio dia”, comenta o autor da postagem.

Até as 12h30 de hoje, o vídeo já contava com mais de 530 compartilhamentos. “Parabens a quem filmou e fez a denuncia (sic). Se isso acontece na nacional imagina o que um cara desse faz dentro de casa!!!”, disse um internauta. “Se o dono do animal ver isso tem que mandar embora”, sugeriu outro. Algumas pessoas apoiaram o tratador e foram criticadas. “pior de tudo é ver gente postando aqui como se isso fosse normal e forma de 'corrigir' o cavalo..... faça me o favor ne, isso ai é desculpa de quem nao sabe mexer...... (sic)”, sugeriu outra internauta.

Ainda no domingo, a ABCCMM publicou uma nota em seu site e no Facebook repudiando o ocorrido e classificando a atitude do tratador como “ultrapassada”, lembrando que o profissional deve zelar pela integridade física do cavalo. “(...) a ABCCMM vem a público se manifestar no sentido que ela abomina, repudia e não pactua com este tipo de comportamento e vê nesta prática um desserviço”, diz a associação. “Tal expediente não é uma conduta adotada pela maior parte dos criadores da raça e, sim, uma exceção. A preocupação da entidade com o bem-estar dos animais vai além, tendo em vista que a Associação se preocupa inclusive com a realização de doping nos animais durante a Nacional.”, afirma.

A reportagem do em.com.br entrou em contato com a assessoria de imprensa da ABCCMM nesta segunda-feira e foi informada que o autor dos maus-tratos foi identificado hoje, orientado e teve que assinar um termo de responsabilidade para permanecer no local. A identididade do tratador e o criatório do qual ele faz parte não foram divulgados pela entidade.


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