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Estado de Minas

Show pirotécnico inicia comemoração do título de Patrimônio Cultural da Humanidade da Pampulha

A Prefeitura de Belo Horizonte vai realizar o espetáculo e estrear uma iluminação especial do Conjunto Moderno na noite desta segunda-feira


postado em 18/07/2016 15:05

Ver galeria . 25 Fotos Vista do Cassino da PampulhaArquivo EM
Vista do Cassino da Pampulha (foto: Arquivo EM )

As comemorações do título de Patrimônio Cultural da Humanidade recebido pela Pampulha vão começar nesta segunda-feira. A Prefeitura de Belo Horizonte vai realizar um espetáculo pirotécnico e estrear uma iluminação especial do Conjunto Moderno. O reconhecimento foi dado nesse domingo pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O evento está marcado para começar às 19h na Avenida Otacílio Negrão de Lima, em frente a Igreja de São Francisco de Assis, conhecida popularmente como Igrejinha da Pampulha. As comemorações foram preparadas pela Fundação Municipal de Cultura e a Belotur.

Essa será a primeira atividade preparada para a comemoração do título. Na quinta-feira, o Música na Igreja da Pampulha vai iniciar uma série de recitais gratuitos. O evento acontece sempre às 20h ao lado da igrejinha. A estreia será com o Quarteto Cellos Brasil. Em 18 de agosto, será a vez do Quarteto de Cordas Família Barros, 8 de setembro com Ricardo Marçal (violão), e 22 de setembro será a vez de Antônio Carlos Magalhães (cravo).

Na próxima sexta-feira, a Praça Dino Barbieri, três cidades mineiras que são Patrimônio da Humanidade vão homenagear a Pampulha. Será realizado um Minas ao Luar, com o Coral Cidade dos Profetas, de Congonhas, na Região Central de Minas Gerais, a Vesperata de Diamantina e a Orquestra Ouro Preto.

Ver galeria . 13 Fotos Apesar dos desafios ainda representados pela poluição, lago é marco e constitui imponente meio de ligação entre as obras-primas que expoentes de vários setores plantaram no complexo que agora ganha distinção mundialBeto Novaes/EM/DA Press
Apesar dos desafios ainda representados pela poluição, lago é marco e constitui imponente meio de ligação entre as obras-primas que expoentes de vários setores plantaram no complexo que agora ganha distinção mundial (foto: Beto Novaes/EM/DA Press )


Título

O reconhecimento da Pampulha veio nesse domingo depois de anos de espera. A reunião da 40ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, para discutir a candidatura da Pampulha, seria realizada no sábado, mas, devido à tentativa de golpe de estado na Turquia, teve que ser suspensa, com todos os representantes dos países visitantes, inclusive do Brasil, orientados a não sair dos hotéis em que estavam. De BH, estão em Istambul a diretora do Conjunto Moderno da Pampulha da Fundação Municipal de Cultura (FMC), arquiteta e urbanista Luciana Feres, e a superintendente em Minas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Célia Corsino.

A partir de agora, a Pampulha integra um seleto grupo reconhecido pela Unesco, do qual fazem parte as Muralhas da China, as Pirâmides do Egito, o Palácio Taj Mahal, na Índia e os profetas esculpidos por Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1737-1814), entre mais de mil bens mundo afora. Em Minas, será o quarto conquistado, embora o primeiro modernista: já estão na lista os centros históricos de Ouro Preto, na Região Central, e Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, também na Região Central.


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