Passageiros que seguem viagem em ônibus intermunicipais pelas BRs 356 e 040 carregam agora o medo de assalto, além das bagagens. Nos últimos seis dias, foram três ações de bandidos que embarcaram no ponto em frente ao BH Shopping, no Belvedere, Centro-Sul de Belo Horizonte, e atacaram na altura do Bairro Olhos D’água, Oeste da capital. Ontem pela manhã, um ônibus da empresa Pássaro Verde, que seguia para Ouro Preto, Região Central, foi alvo dos criminosos.
O coletivo seguia pela BR-356, na saída de BH, quando dois homens anunciaram o roubo. O veículo estava quase com lotação total, quando os ladrões entraram no ponto no Belvedere, passando-se por passageiros. Bastou rodar alguns poucos quilômetros, para que um dos bandidos se posicionasse na parte dianteira, com uma pistola em punho.
Seu comparsa, com uma sacola, seguiu pelos corredores do coletivo saqueando os passageiros, que foram obrigados a entregar carteiras com dinheiro e documentos, aparelhos de telefone celular, entre outros pertences de valor. Sob ameaça, o cobrador teve que entregar R$ 394 em dinheiro da venda de passagens.
Próximo aos motéis, no Olhos D’Água, o homem armado obrigou o motorista a parar e o grupo desceu em fuga a pé. De acordo com a Polícia Militar, foram roubados 32 aparelhos celulares de passageiros. Apenas seis deles decidiram registrar boletim de ocorrência. Os demais, cerca de 25, preferiram seguir viagem, apesar do prejuízo, pois disseram que estavam atrasados.
Na sexta-feira, outro roubo, por volta das 19h, na mesma linha. Os militares da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) estavam no posto da corporação, no km 41 da BR-356, quando o motorista do ônibus parou para relatar um ataque de bandidos. Ele, o agente de bordo e os passageiros disseram que no trajeto dois passageiros entraram no coletivo no ponto do Belvedere, esperaram o veículo pegar a rodovia e anunciaram o assalto. Aparentemente, seriam os mesmos ladrões, com um deles armado com uma pistola. A dupla fugiu a pé levando pertences pessoais das vítimas. No domingo, o assalto ocorreu na madrugada, por volta da 1h25, com a mesma dinâmica.
A empresa Pássaro Verde, responsável pelos veículos atacados, informou que já está adotando junto com a polícia medidas para evitar os assaltos. Detalhes sobre as estratégias não foram informadas para não atrapalhar as ações preventivas.
No ponto no Belvedere, passageiros que dependem dos ônibus municipais estão apreensivos. É o caso da estudante de engenharia Fernanda das Graças Braga, de 24 anos. “Passo os fins de semana com meus pais em Itabirito. Prefiro viajar pela manhã por considerar mais seguro, mas não é o que parece. Fica sempre o receio de que a qualquer momento vou enfrentar uma situação dessas, pois nessas idas e vindas, nunca vi uma ação preventiva contra roubos em ônibus nas estradas”, disse.
A mãe da estudante, Marilza Braga, de 53, viajou ontem à noite sozinha para sua cidade, depois de visitar a filha. “Quando a Fernanda vem comigo fico mais tranquila. Mas, sem ela, dá medo até de ficar aqui no ponto, já que não vejo policiamento”.
André Silva, de 22, também foi acompanhar sua mulher Jheine, de 21, e o filho Bruno, de 2, no ponto do Belvedere, antes de eles embarcarem para Entre Rios. “Normalmente vamos de carro, mas como estou trabalhando, eles vão de ônibus. Essa onda de assalto deixa a gente preocupado, pois mesmo com as barreiras nas estradas, nunca vimos uma blitz da polícia no decorrer da viagem”, disse André.
O coletivo seguia pela BR-356, na saída de BH, quando dois homens anunciaram o roubo. O veículo estava quase com lotação total, quando os ladrões entraram no ponto no Belvedere, passando-se por passageiros. Bastou rodar alguns poucos quilômetros, para que um dos bandidos se posicionasse na parte dianteira, com uma pistola em punho.
Seu comparsa, com uma sacola, seguiu pelos corredores do coletivo saqueando os passageiros, que foram obrigados a entregar carteiras com dinheiro e documentos, aparelhos de telefone celular, entre outros pertences de valor. Sob ameaça, o cobrador teve que entregar R$ 394 em dinheiro da venda de passagens.
Próximo aos motéis, no Olhos D’Água, o homem armado obrigou o motorista a parar e o grupo desceu em fuga a pé. De acordo com a Polícia Militar, foram roubados 32 aparelhos celulares de passageiros. Apenas seis deles decidiram registrar boletim de ocorrência. Os demais, cerca de 25, preferiram seguir viagem, apesar do prejuízo, pois disseram que estavam atrasados.
Na sexta-feira, outro roubo, por volta das 19h, na mesma linha. Os militares da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) estavam no posto da corporação, no km 41 da BR-356, quando o motorista do ônibus parou para relatar um ataque de bandidos. Ele, o agente de bordo e os passageiros disseram que no trajeto dois passageiros entraram no coletivo no ponto do Belvedere, esperaram o veículo pegar a rodovia e anunciaram o assalto. Aparentemente, seriam os mesmos ladrões, com um deles armado com uma pistola. A dupla fugiu a pé levando pertences pessoais das vítimas. No domingo, o assalto ocorreu na madrugada, por volta da 1h25, com a mesma dinâmica.
A empresa Pássaro Verde, responsável pelos veículos atacados, informou que já está adotando junto com a polícia medidas para evitar os assaltos. Detalhes sobre as estratégias não foram informadas para não atrapalhar as ações preventivas.
No ponto no Belvedere, passageiros que dependem dos ônibus municipais estão apreensivos. É o caso da estudante de engenharia Fernanda das Graças Braga, de 24 anos. “Passo os fins de semana com meus pais em Itabirito. Prefiro viajar pela manhã por considerar mais seguro, mas não é o que parece. Fica sempre o receio de que a qualquer momento vou enfrentar uma situação dessas, pois nessas idas e vindas, nunca vi uma ação preventiva contra roubos em ônibus nas estradas”, disse.
A mãe da estudante, Marilza Braga, de 53, viajou ontem à noite sozinha para sua cidade, depois de visitar a filha. “Quando a Fernanda vem comigo fico mais tranquila. Mas, sem ela, dá medo até de ficar aqui no ponto, já que não vejo policiamento”.
André Silva, de 22, também foi acompanhar sua mulher Jheine, de 21, e o filho Bruno, de 2, no ponto do Belvedere, antes de eles embarcarem para Entre Rios. “Normalmente vamos de carro, mas como estou trabalhando, eles vão de ônibus. Essa onda de assalto deixa a gente preocupado, pois mesmo com as barreiras nas estradas, nunca vimos uma blitz da polícia no decorrer da viagem”, disse André.