A Divisão Especializada de Proteção ao Meio Ambiente abriu inquérito para apurar a onda de mortes de gatos no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Pelo menos 31 animais, segundo denúncia de duas moradoras, foram mortos neste ano. A suspeita apontada pelas denunciantes é que eles tenham sido envenenados. As mulheres apontaram algumas pessoas que podem ter participação no caso, o que será apurado.
Leia Mais
Mortes de gatos revoltam moradores do Bairro BelvedereONG protesta contra morte de gatos na FafichONG promete protesto contra morte de gatos na UFMGGatos são mortos de maneira cruel na UFMGBombeiros resgatam gato com pata presa em carro no Norte de MinasAs mortes levaram as moradoras a colocar faixas para informar a população sobre o ocorrido.
Para tentar acabar com as mortes, Adriane teve uma ideia que parece ter dado resultado. “Coloquei a faixa denunciando os casos, e a situação parece ter sido controlada”, afirmou. No aviso, ela pede ajuda da população para denunciar o caso. “Cuidado vizinhos! Nos ajudem a denunciar o (a) responsável pelo assassinato de mais de 20 gatos!! Todos os animais restantes são de estimação e castrados!”, diz a faixa.
Outra moradora do bairro tomou a mesma atitude. A psicóloga Patrícia Maria Salles Sousa Lima, de 62, cuida de gatos na região há três anos. Porém, desde maio, 11 animais dela foram mortos. “O primeiro gato morreu em 23 de maio.
Patrícia suspeita que eles tenham sido envenenados.
A paixão da psicóloga pelos gatos começou há três anos quando ela se aprontava para um batizado. “Ouvi um miadinho no lote vizinho e vi uns gatos chorando. Arrumei uma casinha e comecei a colocar maçã para eles comerem. Eles cresceram e foram aumentando em número. O meu vizinho, que é dono do lote, me passou a chave do lote para eu continuar cuidando dos animais”, revelou.
RB
.