Segundo a Polícia Federal, ela se comportava de forma suspeita no terminal e por isso atraiu a atenção dos agentes da corporação. No momento em que foi entrevistada não foi possível obter nenhuma informação que fizesse sentido, já que a suspeita ficou muito nervosa. Brasileira de Macapá, capital do Amapá, ela embarcaria em um voo da TAP para Lisboa, em Portugal, e de lá pegaria uma conexão para Cabo Verde, na África.
O nervosismo da mulher chamou a atenção dos agentes da PF, que também desconfiaram do peso incompatível da bagagem e encontraram pacotes parecidos com sabonete e barras de chocolate branco na mala. Quando eles abriram acabaram encontrando a droga. A confirmação veio depois que os policiais usaram uma fita para fazer o teste e comprovaram que se tratava de cloridrato de cocaína, nome usado para o formato em pó da substância.
No momento da abordagem uma segunda mulher que se encontrava próxima à suspeita fugiu do aeroporto. Ela seria uma agenciadora que percebeu a possibilidade da primeira ser presa e ficou com medo de que algo pudesse acontecer também com ela. A Polícia Federal, então, pediu apoio à Polícia Militar, que acionou o serviço velado da corporação e conseguiu prender a segunda mulher na rodoviária de Belo Horizonte, prestes a pegar um ônibus para São Paulo.
As duas mulheres serão investigadas por tráfico internacional de drogas e podem pegar até 25 anos de prisão.