Um taxista provocou um acidente de trânsito na manhã deste domingo e envolveu de propósito uma viatura descaracterizada da Polícia Militar por imaginar que o veículo seria de um motorista do aplicativo Uber.
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Por volta das 9h, perto do viaduto Moçambique, um Siena que vinha no mesmo sentido invadiu a pista do meio e bateu na traseira da viatura, do modelo Linea.
Como o taxista Wellington Flávio Meireles, 36, não parou o carro, os militares começaram uma perseguição, ordenando que ele parasse imediatamente. O condutor do carro perseguido fez diversas manobras perigosas, colocando em risco a segurança de outros motoristas e também de pedestres, como se quisesse tirar o Linea da pista ou fazer com que a viatura batesse em algum lugar.
Com a aproximação dos policiais, novamente o taxista provocou uma colisão, dessa vez acertando a porta no retrovisor da viatura. Porém, ele foi parado em frente ao número 3.112 da Antônio Carlos.
Já o condutor alegou que não sabia o motivo da abordagem e, portanto, não quis parar. Ele nega ter havido qualquer acidente e disse que parou quando se sentiu seguro, em um local com maior concentração de pessoas. Convidado a fazer o teste do bafômetro, ele se recusou e os militares ainda verificaram que o licenciamento estava vencido.
Antes que o veículo fosse removido, a polícia encontrou uma porção de maconha no táxi, o que gerou uma segunda ocorrência. O caso foi encerrado no plantão do Detran, no Bairro Funcionários, Centro-Sul de Belo Horizonte..