Um ato de solidariedade que pode sensibilizar mais famílias e reverter uma tendência preocupante. A esperança do diretor do MG Transplantes, Omar Lopes, é de que a repercussão em torno do ato de fé e desprendimento do casal João Ildefonso Filho, de 38 anos, pastor evangélico de Betim, e da manicure Elizabet Alvarenga dos Santos, de 34, que doou os órgãos da filha Isabela, de apenas 9 anos, possa reverter a queda no número de transplantes ocorridos em Minas no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, foram feitos 932 transplantes no estado, o equivalente a 10,81% a menos em relação aos 1.045 transplantes realizados no mesmo período de 2015.
Único caso de doação pediátrica de múltiplos órgãos na Santa Casa de Belo Horizonte desde 2009, a história da menina cardiopata que ajudou a salvar outras seis crianças, foi publicada na última semana pelo Estado de Minas. “Recebi telefonemas de todas as partes do país, buscando informações sobre a doação de órgãos”, informou ontem o diretor do MG Transplantes. Segundo o médico, ainda não há como fechar os dados preliminares de julho, mas o aumento da procura por informações indica uma possibilidade de recuperação.
Segundo a enfermeira da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cidot) da Santa Casa, Mara Rúbia de Moura, devido à serenidade dos pais de Isabela, que foram bem orientados pela equipe de saúde da unidade hospitalar, foi possível conseguir constatar a morte encefálica da criança, diante de testes como o encefalograma, e captar os órgãos a tempo de salvar outras vidas. “Em geral, tem muito mais gente precisando de um órgão do que pessoas dispostas a doar. A decisão de um doador pode salvar até sete vidas”, explica.
FILA Em Minas, 73 crianças aguardam na fila por um órgão. No Brasil, 910 estavam ativas no registro brasileiro de transplantes até março deste ano, último dado fornecido pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). “Conseguir um órgão para uma criança é ainda mais difícil, em função do peso e do tamanho. Ela só pode receber de outra criança, que ainda terá de ser compatível”, completa.
Para se tornar um doador, o passo principal é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Depois de comprovada a morte, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito. A partir da constatação da morte encefálica, órgãos e tecidos em condições de ser aproveitados podem ser retirados. Os tipos mais frequentes de transplantes são de córneas e rins.
Único caso de doação pediátrica de múltiplos órgãos na Santa Casa de Belo Horizonte desde 2009, a história da menina cardiopata que ajudou a salvar outras seis crianças, foi publicada na última semana pelo Estado de Minas. “Recebi telefonemas de todas as partes do país, buscando informações sobre a doação de órgãos”, informou ontem o diretor do MG Transplantes. Segundo o médico, ainda não há como fechar os dados preliminares de julho, mas o aumento da procura por informações indica uma possibilidade de recuperação.
Segundo a enfermeira da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cidot) da Santa Casa, Mara Rúbia de Moura, devido à serenidade dos pais de Isabela, que foram bem orientados pela equipe de saúde da unidade hospitalar, foi possível conseguir constatar a morte encefálica da criança, diante de testes como o encefalograma, e captar os órgãos a tempo de salvar outras vidas. “Em geral, tem muito mais gente precisando de um órgão do que pessoas dispostas a doar. A decisão de um doador pode salvar até sete vidas”, explica.
FILA Em Minas, 73 crianças aguardam na fila por um órgão. No Brasil, 910 estavam ativas no registro brasileiro de transplantes até março deste ano, último dado fornecido pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). “Conseguir um órgão para uma criança é ainda mais difícil, em função do peso e do tamanho. Ela só pode receber de outra criança, que ainda terá de ser compatível”, completa.
Para se tornar um doador, o passo principal é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Depois de comprovada a morte, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito. A partir da constatação da morte encefálica, órgãos e tecidos em condições de ser aproveitados podem ser retirados. Os tipos mais frequentes de transplantes são de córneas e rins.