Uma joia mundial retratada em cores, formas, curvas, beleza natural e arquitetura. O conjunto moderno da Pampulha, reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), ganha exposição de fotos, ao ar livre, no Centro de Belo Horizonte, e já atrai olhares de admiração de moradores e visitantes. “Trata-se de uma homenagem aos bens culturais agora destacados pela instituição internacional. Estamos trazendo a Pampulha para a Avenida Afonso Pena, uma via por onde milhares de pessoas passam diariamente; gente que chega pela rodoviária, enfim, que vem de todos os lados da cidade”, disse o presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC) e interino da Belotur, Leônidas Oliveira.
Na tarde de ontem, a equipe da FMC montava os painéis com 44 registros do fotógrafo Marcílio Gazzinelli, cada um medindo 1,50 metro por 1,80m. Segundo a assessora da fundação, Maria Carolina Ladeira, há fotos coloridas, em preto e branco e infravermelho. “O objetivo é mostrar a paisagem da Pampulha e o conjunto arquitetônico”, disse Maria Carolina, enquanto observava os trabalhos, com moldura branca e o símbolo da campanha pela conquista do título de Patrimônio Cultural da Humanidade, afixados na grade do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, entre a portaria da unidade e o Mercado das Flores, na esquina da Rua da Bahia.
De caráter itinerante, a exposição poderá ser vista dia e noite e, segundo Leônidas, receberá iluminação na próxima quinta-feira. Muitas das fotos, segundo Maria Carolina, integraram o dossiê da candidatura da Pampulha apresentado à Unesco e outras foram produzidas por Marcílio Gazzinelli especialmente para a exposição promovida pela FMC e Belotur.
PREFERÊNCIAS Na mostra, os visitantes poderão ver os prédios projetados por Oscar Niemeyer (1907-2012) na década de 1940: a Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha (MAP), antigo cassino, o Iate Tênis Clube e a Casa do Baile, atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte, e, claro, o espelho d’água que interliga as construções. Ao admirar a mostra, o estudante de engenharia de produção Augusto Bastos, de 19 anos, morador do Bairro Prado, na Região Oeste, avaliou que o título é merecido. “Gosto muito da Casa do Baile e da igrejinha. As curvas no concreto são espetaculares e a exposição está muito bonita. Conheço muito a Pampulha, pois estudo na Universidade Federal de Minas Gerais”, afirmou.
Ao longo da grade do parque, pode-se ver todos os ângulos do patrimônio agora com a chancela da Unesco. Há detalhes dos jardins concebidos por Roberto Burle Marx (1909-1994), aproveitando plantas do cerrado e compondo o entorno da igrejinha e do MAP; os murais e pinturas de Cândido Portinari (1903-1962), que encantam quem vê de fora ou internamente; as esculturas do polonês Augusti Zamoyski (1893-1970) e dos mineiros José Alves Pedrosa (1915-2002) e Alfredo Ceschiati (1918-1989), nos jardins do MAP, e os mosaicos do carioca Paulo Werneck (1908-1987), que cobrem a estrutura da igrejinha.
“Ainda não pude ir à Pampulha depois da conquista do título. Mas esta exposição supre a minha falta de tempo”, disse um jovem com a namorada que percorreu toda a extensão da grade do parque, mas depois saiu correndo para pegar o ônibus.
Na tarde de ontem, a equipe da FMC montava os painéis com 44 registros do fotógrafo Marcílio Gazzinelli, cada um medindo 1,50 metro por 1,80m. Segundo a assessora da fundação, Maria Carolina Ladeira, há fotos coloridas, em preto e branco e infravermelho. “O objetivo é mostrar a paisagem da Pampulha e o conjunto arquitetônico”, disse Maria Carolina, enquanto observava os trabalhos, com moldura branca e o símbolo da campanha pela conquista do título de Patrimônio Cultural da Humanidade, afixados na grade do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, entre a portaria da unidade e o Mercado das Flores, na esquina da Rua da Bahia.
De caráter itinerante, a exposição poderá ser vista dia e noite e, segundo Leônidas, receberá iluminação na próxima quinta-feira. Muitas das fotos, segundo Maria Carolina, integraram o dossiê da candidatura da Pampulha apresentado à Unesco e outras foram produzidas por Marcílio Gazzinelli especialmente para a exposição promovida pela FMC e Belotur.
PREFERÊNCIAS Na mostra, os visitantes poderão ver os prédios projetados por Oscar Niemeyer (1907-2012) na década de 1940: a Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha (MAP), antigo cassino, o Iate Tênis Clube e a Casa do Baile, atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte, e, claro, o espelho d’água que interliga as construções. Ao admirar a mostra, o estudante de engenharia de produção Augusto Bastos, de 19 anos, morador do Bairro Prado, na Região Oeste, avaliou que o título é merecido. “Gosto muito da Casa do Baile e da igrejinha. As curvas no concreto são espetaculares e a exposição está muito bonita. Conheço muito a Pampulha, pois estudo na Universidade Federal de Minas Gerais”, afirmou.
Ao longo da grade do parque, pode-se ver todos os ângulos do patrimônio agora com a chancela da Unesco. Há detalhes dos jardins concebidos por Roberto Burle Marx (1909-1994), aproveitando plantas do cerrado e compondo o entorno da igrejinha e do MAP; os murais e pinturas de Cândido Portinari (1903-1962), que encantam quem vê de fora ou internamente; as esculturas do polonês Augusti Zamoyski (1893-1970) e dos mineiros José Alves Pedrosa (1915-2002) e Alfredo Ceschiati (1918-1989), nos jardins do MAP, e os mosaicos do carioca Paulo Werneck (1908-1987), que cobrem a estrutura da igrejinha.
“Ainda não pude ir à Pampulha depois da conquista do título. Mas esta exposição supre a minha falta de tempo”, disse um jovem com a namorada que percorreu toda a extensão da grade do parque, mas depois saiu correndo para pegar o ônibus.