Jornal Estado de Minas

Polícia começa a ouvir testemunhas sobre morte de empresário em Macacos

A Polícia Civil começa, nesta terça-feira, a colher depoimentos sobre o assassinato do empresário Édson Batista, de 65 anos, encontrado morto debaixo de um sofá no sítio onde morava em Macacos, distrito de Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele será sepultado nesta tarde no Cemitério Bosque da Esperança, Região Norte da capital.

Segundo a Polícia Civil, o delegado Fernando Marins – que também está na investigação do desaparecimento da estudante Ana Paula de Carvalho Lopes - vai ouvir familiares, testemunhas e pessoas que trabalhavam com Édson. Até o momento, o caso é tratado como homicídio, já que não há indícios que comprovem um latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Os laudos de local do crime e necrópsia devem ficar prontos em 30 dias.

A atual companheira do empresário tentou diversos contatos com ele no fim de semana. Como não obteve retorno dos telefonemas, foi a São Sebastião das Águas Claras (Macacos) na manhã de segunda-feira. Ela chegou bem cedo e chamou por Édson.
Ninguém atendeu a porta.

A médica decidiu ir à moradia do caseiro e pediu ajuda para entrar no imóvel principal. Eles encontraram todas as portas trancadas, mas notaram que uma janela estava aberta. A médica e o caseiro se depararam com o corpo de Édson na sala e acionaram a Polícia Miliar. O homem estava enrolado em um lençol e havia um hematoma na cabeça.

Édson deixou uma filha, nascida do primeiro casamento. Ele estava há mais de uma década com a segunda companheira, médica, que mora em Belo Horizonte. Já o empresário preferia morar no sítio em Macacos. (Com informações de Paulo Henrique Lobato) .