No dia de folga, sempre na segunda-feira, as amigas Gabriela do Carmo Pereira, de 28 anos, e Mariléia Silva, de 32, ambas cabeleireiras, gostam de pedalar na orla da Lagoa da Pampulha, na capital. Com roupas esportivas e muito ânimo, elas passam diante da Casa do Baile, do Iate Tênis Clube e da Igreja de São Francisco de Assis, dando uma parada para admirar o espelho d’água e a arquitetura moderna agora reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). No último passeio, para surpresa, a dupla descobriu o canto melhor para ver o conjunto: um velho mirante praticamente desconhecido da maioria dos moradores e visitantes. No total de cinco, os equipamentos serão agora recuperados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), ganhando pintura, limpeza, reforma do piso e iluminação, informa o presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC) e interino da Belotur, Leônidas Oliveira.
Não há dados concretos sobre o ano de construção dos mirantes, que já foram chamados de miradouros pelos belo-horizontinos, explica Leônidas. Feitos de alvenaria e base de pedra, com escadas que chegam à água, os mais antigos datam da década de 1940, mesma época da edificação do conjunto moderno. “Alguns deles, como o Bandeirantes, tinham um cais do lado. “Ele já foi demolido, mas há registro de que JK ancorava ali o seu barquinho”, acrescenta Leônidas.
MUITO BACANA Olhando para a orla, Mariléia, também residente no Castelo, diz “como é bacana” ver a Pampulha por outro ângulo. Ela comentou que o cheiro “muito ruim” que a lagoa exalava, e que sempre incomodou a população, não empesteava o ar no dia do passeio. Mas o espaço ainda deixa a desejar, com algumas partes quebradas e vegetação necessitando de trato urgente.
Com mais espaço, o Mirante São Luís permite uma vista privilegiada da igrejinha e, a exemplo do Bandeirantes, tem pilastras, algumas pichadas, e degraus para se chegar à água. “Ainda não dá para pôr o pé aí”, comentou a estudante de fisioterapia Raíssa Assis, de 20, moradora da capital e curtindo as férias na cidade ao lado da amiga Isadora Valadares, de 16, residente em Unaí, na Região Noroeste de Minas, e das primas Gabriela Gontijo, de 17, e Thaís Gontijo, de 16.
As meninas nunca tinham visto nenhum dos mirantes e, caminhando pela orla, resolveram explorar melhor o novo Patrimônio Cultural da Humanidade. Sem perder o pique, tiraram muitas fotos, pularam e curtiram a tarde à beira do lago. Chegando perto da água, Thaís brincou que, se tivesse pedalinho para passear, o passeio ficaria melhor ainda. “Estávamos andando, vimos o mirante e resolvemos descer para ver como era”, contou Raíssa. A visitante Isadora gostou de tudo o que viu e pretende voltar: “É muito bonito, a Pampulha merece o título”.
CAIS A expectativa da PBH é que, até dezembro, a lagoa esteja na Classe 3 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o que permitiria a prática de esportes náuticos. Leônidas adianta que a intenção da prefeitura é construir ancoradouros nas proximidades dos mirantes, permitindo que os interessados possam sair dali, de início, com seus caiaques ou outro tipo de embarcação.
Não há dados concretos sobre o ano de construção dos mirantes, que já foram chamados de miradouros pelos belo-horizontinos, explica Leônidas. Feitos de alvenaria e base de pedra, com escadas que chegam à água, os mais antigos datam da década de 1940, mesma época da edificação do conjunto moderno. “Alguns deles, como o Bandeirantes, tinham um cais do lado. “Ele já foi demolido, mas há registro de que JK ancorava ali o seu barquinho”, acrescenta Leônidas.
MUITO BACANA Olhando para a orla, Mariléia, também residente no Castelo, diz “como é bacana” ver a Pampulha por outro ângulo. Ela comentou que o cheiro “muito ruim” que a lagoa exalava, e que sempre incomodou a população, não empesteava o ar no dia do passeio. Mas o espaço ainda deixa a desejar, com algumas partes quebradas e vegetação necessitando de trato urgente.
Com mais espaço, o Mirante São Luís permite uma vista privilegiada da igrejinha e, a exemplo do Bandeirantes, tem pilastras, algumas pichadas, e degraus para se chegar à água. “Ainda não dá para pôr o pé aí”, comentou a estudante de fisioterapia Raíssa Assis, de 20, moradora da capital e curtindo as férias na cidade ao lado da amiga Isadora Valadares, de 16, residente em Unaí, na Região Noroeste de Minas, e das primas Gabriela Gontijo, de 17, e Thaís Gontijo, de 16.
As meninas nunca tinham visto nenhum dos mirantes e, caminhando pela orla, resolveram explorar melhor o novo Patrimônio Cultural da Humanidade. Sem perder o pique, tiraram muitas fotos, pularam e curtiram a tarde à beira do lago. Chegando perto da água, Thaís brincou que, se tivesse pedalinho para passear, o passeio ficaria melhor ainda. “Estávamos andando, vimos o mirante e resolvemos descer para ver como era”, contou Raíssa. A visitante Isadora gostou de tudo o que viu e pretende voltar: “É muito bonito, a Pampulha merece o título”.
CAIS A expectativa da PBH é que, até dezembro, a lagoa esteja na Classe 3 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o que permitiria a prática de esportes náuticos. Leônidas adianta que a intenção da prefeitura é construir ancoradouros nas proximidades dos mirantes, permitindo que os interessados possam sair dali, de início, com seus caiaques ou outro tipo de embarcação.