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MUITO BACANA Olhando para a orla, Mariléia, também residente no Castelo, diz “como é bacana” ver a Pampulha por outro ângulo. Ela comentou que o cheiro “muito ruim” que a lagoa exalava, e que sempre incomodou a população, não empesteava o ar no dia do passeio. Mas o espaço ainda deixa a desejar, com algumas partes quebradas e vegetação necessitando de trato urgente.
Com mais espaço, o Mirante São Luís permite uma vista privilegiada da igrejinha e, a exemplo do Bandeirantes, tem pilastras, algumas pichadas, e degraus para se chegar à água. “Ainda não dá para pôr o pé aí”, comentou a estudante de fisioterapia Raíssa Assis, de 20, moradora da capital e curtindo as férias na cidade ao lado da amiga Isadora Valadares, de 16, residente em Unaí, na Região Noroeste de Minas, e das primas Gabriela Gontijo, de 17, e Thaís Gontijo, de 16.
As meninas nunca tinham visto nenhum dos mirantes e, caminhando pela orla, resolveram explorar melhor o novo Patrimônio Cultural da Humanidade. Sem perder o pique, tiraram muitas fotos, pularam e curtiram a tarde à beira do lago. Chegando perto da água, Thaís brincou que, se tivesse pedalinho para passear, o passeio ficaria melhor ainda. “Estávamos andando, vimos o mirante e resolvemos descer para ver como era”, contou Raíssa.
CAIS A expectativa da PBH é que, até dezembro, a lagoa esteja na Classe 3 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o que permitiria a prática de esportes náuticos. Leônidas adianta que a intenção da prefeitura é construir ancoradouros nas proximidades dos mirantes, permitindo que os interessados possam sair dali, de início, com seus caiaques ou outro tipo de embarcação. .