A gripe segue sendo preocupação para as autoridades de saúde em Minas Gerais. O número de mortes de pessoas que com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) subiu para 116, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Somente em uma semana, houve um aumento de 23,4% no número de óbitos. A maioria dos pacientes que morreram contraíram o vírus H1N1. Foram 70 casos, no total. A situação pode ser ainda pior, pois 129 casos ainda são analisados e outros 125 aguardam coleta para realizar exames.
Foram registradas 116 mortes por influenza neste ano. Do total, 110 por influenza A, sendo 70 pelo vírus (H1N1), três por influenza B, sendo um morador do estado de São Paulo, 40 por influenza A não subtipado e três que não foram classificados. Nesses casos, segundo a SES, não foi possível realizar o exame laboratorial, mas os pacientes tinham vínculo com pessoas que tiveram influenza.
O número total de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) chegou a 3.851 desde janeiro, sendo 360 relacionados ao vírus influenza. A cidade mineira que mais registrou mortes pelo vírus da gripe foi Belo Horizonte, com 23 no total.
Segundo a secretaria, os casos de gripe são comuns durante todo o ano, mas ficam mais frequentes no outono e no inverno, quando as temperaturas diminuem, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. O normal é que a maioria dos casos de gripe se resolvam espontaneamente, sem a necessidade de intervenções hospitalares. Porém, grupos de risco, como crianças e idosos, estão mais susceptíveis a complicações e, por isso, a notificação dos diagnósticos de Síndrome Respiratória Aguda Grave é compulsória em Minas.
RB