Três horas que mais pareceram uma eternidade. Um casal de Belo Horizonte viveu uma tarde de pânico na tarde de ontem, depois que a filha, Maria Eduarda, de 1 ano e 5 meses, foi levada por um criminoso com a mãe e o carro da família. A menina chegou a ficar sozinha com o homem no veículo roubado, mas não sofreu ferimentos.
A ocorrência teve início na Avenida Oiapoque, Centro da capital, ao lado do shopping homônimo, onde a mãe, a comerciante Aline Salles, de 42, aguardava pelo marido, o vendedor de carros Fabiano Marrano, de 36, com a criança no veículo. Por volta de 16h30, a mulher foi abordada por um homem armado com faca, que a obrigou a dirigir em direção à Zona Sul da capital. “Converso com a minha mulher o tempo todo e sabia que ela não iria tirar o carro de uma de vaga e colocar em outra. Passou o pior pela minha cabeça. Pressentimento de pai”, admitiu Fabiano, ao contar que não demorou mais de cinco minutos dentro do shopping. Imediatamente ele avisou a polícia.
Na altura da Savassi, o criminoso obrigou Aline a descer para fazer um saque em um caixa rápido, mas não permitiu que a mulher retirasse a filha do carro. “Ele dizia que tinha acabado de cometer um assassinato e queria dinheiro”, detalhou Fabiano. Porém, o homem arrancou o veículo assim que Aline saltou.
O criminoso fugiu com a menina, que ficou o tempo todo sentada na cadeirinha. Pouco mais tarde, ele abordou um homem e uma mulher que andavam pelo Bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, na região metropolitana da capital. Levou cartões de crédito e celulares e entregou às vítimas a criança. Logo depois, o assaltante continuou a fuga no veículo roubado em BH.
De acordo com o soldado Thiago Coelho Fernandes da Silva, da 1ª Companhia Independente de Nova Lima, uma guarnição foi chamada para atender a uma ocorrência de abandono. Diante da informação que circulava pela rede da PM de que uma menina havia sido levada por um assaltante em BH, chegou-se à conclusão de que era Maria Eduarda. A criança foi devolvida aos pais na sede da 6ª Companhia da Polícia Militar, no Centro de Belo Horizonte.
Três horas depois de ser levada, Maria Eduarda voltava aos braços da família. “Foi muito emocionante. Os pais choraram muito e ficaram muito aliviados de poder encontrar a filha novamente. Quando ela foi localizada, estava inicialmente tranquila, mas depois começou a chorar muito, pedindo pela mãe”, contou o soldado. Até o fechamento desta edição, equipes da PM de Nova Lima não haviam localizado o veículo, um Palio de cor prata, nem o autor, que permanecia foragido.
Três perguntas para...
Fabiano Marrano, vendedor, pai da criança sequestrada
1- Você tem costume de ir ao Shopping Oiapoque?
Raramente. Na verdade, essa foi uma situação inédita. Fiquei lá cinco minutos e, quando voltei, não vi o carro onde tinha estacionado. Ninguém sabia dar informação.
2- Como a sua esposa reagiu à abordagem?
Ela achou que era uma brincadeira. Só depois que viu a faca na mão do homem entendeu o que estava acontecendo. Ela ficou em estado de choque. O cara ficou com a faca no pescoço dela o tempo todo.
3- Qual lição você tira desse susto?
Que Deus existe e que temos que dar valor à família.
A ocorrência teve início na Avenida Oiapoque, Centro da capital, ao lado do shopping homônimo, onde a mãe, a comerciante Aline Salles, de 42, aguardava pelo marido, o vendedor de carros Fabiano Marrano, de 36, com a criança no veículo. Por volta de 16h30, a mulher foi abordada por um homem armado com faca, que a obrigou a dirigir em direção à Zona Sul da capital. “Converso com a minha mulher o tempo todo e sabia que ela não iria tirar o carro de uma de vaga e colocar em outra. Passou o pior pela minha cabeça. Pressentimento de pai”, admitiu Fabiano, ao contar que não demorou mais de cinco minutos dentro do shopping. Imediatamente ele avisou a polícia.
Na altura da Savassi, o criminoso obrigou Aline a descer para fazer um saque em um caixa rápido, mas não permitiu que a mulher retirasse a filha do carro. “Ele dizia que tinha acabado de cometer um assassinato e queria dinheiro”, detalhou Fabiano. Porém, o homem arrancou o veículo assim que Aline saltou.
O criminoso fugiu com a menina, que ficou o tempo todo sentada na cadeirinha. Pouco mais tarde, ele abordou um homem e uma mulher que andavam pelo Bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, na região metropolitana da capital. Levou cartões de crédito e celulares e entregou às vítimas a criança. Logo depois, o assaltante continuou a fuga no veículo roubado em BH.
De acordo com o soldado Thiago Coelho Fernandes da Silva, da 1ª Companhia Independente de Nova Lima, uma guarnição foi chamada para atender a uma ocorrência de abandono. Diante da informação que circulava pela rede da PM de que uma menina havia sido levada por um assaltante em BH, chegou-se à conclusão de que era Maria Eduarda. A criança foi devolvida aos pais na sede da 6ª Companhia da Polícia Militar, no Centro de Belo Horizonte.
Três horas depois de ser levada, Maria Eduarda voltava aos braços da família. “Foi muito emocionante. Os pais choraram muito e ficaram muito aliviados de poder encontrar a filha novamente. Quando ela foi localizada, estava inicialmente tranquila, mas depois começou a chorar muito, pedindo pela mãe”, contou o soldado. Até o fechamento desta edição, equipes da PM de Nova Lima não haviam localizado o veículo, um Palio de cor prata, nem o autor, que permanecia foragido.
Três perguntas para...
Fabiano Marrano, vendedor, pai da criança sequestrada
1- Você tem costume de ir ao Shopping Oiapoque?
Raramente. Na verdade, essa foi uma situação inédita. Fiquei lá cinco minutos e, quando voltei, não vi o carro onde tinha estacionado. Ninguém sabia dar informação.
2- Como a sua esposa reagiu à abordagem?
Ela achou que era uma brincadeira. Só depois que viu a faca na mão do homem entendeu o que estava acontecendo. Ela ficou em estado de choque. O cara ficou com a faca no pescoço dela o tempo todo.
3- Qual lição você tira desse susto?
Que Deus existe e que temos que dar valor à família.