Perícia da Polícia Civil vai determinar de onde partiu o projétil que estraçalhou o vidro do carro e feriu um motorista a serviço do aplicativo Uber, na madrugada de ontem, no Bairro Estoril, Região Oeste de Belo Horizonte. A hipótese é de que Wilson Avelino, de 39 anos, que havia acabado de pegar três passageiros na altura do número 3.080 e trafegava pela Avenida Raja Gabaglia, no sentido Centro, tenha sido vítima de um disparo com arma de fogo. Imagens das câmeras de segurança e do Olho Vivo instaladas nas proximidades do local do crime também deverão ser usadas para identificar o agressor.
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O sargento Ronaldo Aquino, da 6ª Companhia do 1º Batalhão, informou que, provavelmente, o disparo foi feito por arma de fogo, embora a esfera metálica não seja característica de cartuchos de armas industriais, mas de artefatos caseiros. “Devido ao impacto causado no vidro, é muito provável. Atirando com a mão contra o vidro, uma pessoa jamais causaria esse estrago”, disse. “O motorista teve muita sorte, pois o projétil passou a poucos centímetros da cabeça dele, e poderia ainda ter atingido os passageiros que estavam no banco de trás do carro”, afirmou.
Wilson Avelino, que trabalha com o Uber há cinco semanas, não pensa em desistir do serviço de transportes.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Uber informou que considera inaceitável o uso de violência contra seus parceiros e ressaltou que todo cidadão tem o direito de escolher como quer se movimentar pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente. “Orientamos os usuários e motoristas parceiros a contatar imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados. É importante também fazer um boletim de ocorrência, para que os órgãos competentes tenham ciência do ocorrido e possam tomar as medidas cabíveis”, informou..