Perícia da Polícia Civil vai determinar de onde partiu o projétil que estraçalhou o vidro do carro e feriu um motorista a serviço do aplicativo Uber, na madrugada de ontem, no Bairro Estoril, Região Oeste de Belo Horizonte. A hipótese é de que Wilson Avelino, de 39 anos, que havia acabado de pegar três passageiros na altura do número 3.080 e trafegava pela Avenida Raja Gabaglia, no sentido Centro, tenha sido vítima de um disparo com arma de fogo. Imagens das câmeras de segurança e do Olho Vivo instaladas nas proximidades do local do crime também deverão ser usadas para identificar o agressor.
Eram 5h quando Avelino aceitou uma corrida de um casal e de um amigo que saíam de uma festa. Cerca de 300 metros depois, com o carro em movimento, ele ouviu um estampido e, em seguida, sentiu o rosto queimar. O vidro da janela do motorista foi quebrado. Ao parar o veículo, ele passou a mão no rosto e viu o sangue dos ferimentos causados pelos estilhaços. “Eu escutei o barulho de arma de fogo. A primeira atitude que tive foi perguntar aos passageiros se eles haviam se machucado, mas, felizmente, ninguém se feriu”, conta. Assustados e ao constatarem que o motorista estava ferido, os clientes sugeriram descer e pegar outro Uber. “Como foram lesões leves, eu me comprometi a levá-los em casa, no Bairro Jardim Atlântico (na Pampulha), em segurança.”
Depois de deixar o grupo, o motorista ligou para o 190, da Polícia Militar, sendo orientado a procurar o batalhão mais próximo para registrar boletim de ocorrência. Ao vascular o carro, um Renault Logan, encontrou uma esfera metálica de aproximadamente 8 milímetros. “Ela entrou pela janela, bateu no teto e ricocheteou na parte traseira do veículo”, diz.
O sargento Ronaldo Aquino, da 6ª Companhia do 1º Batalhão, informou que, provavelmente, o disparo foi feito por arma de fogo, embora a esfera metálica não seja característica de cartuchos de armas industriais, mas de artefatos caseiros. “Devido ao impacto causado no vidro, é muito provável. Atirando com a mão contra o vidro, uma pessoa jamais causaria esse estrago”, disse. “O motorista teve muita sorte, pois o projétil passou a poucos centímetros da cabeça dele, e poderia ainda ter atingido os passageiros que estavam no banco de trás do carro”, afirmou.
Wilson Avelino, que trabalha com o Uber há cinco semanas, não pensa em desistir do serviço de transportes. Ele lamenta apenas os prejuízos financeiros que terá, por causa do conserto do veículo e pela impossibilidade de exercer a atividade durante esse período. “Não posso dizer que foi um taxista, porque não vi. Mas peço aos loucos que fizeram isso, que são seres humanos, que parem e não agridam outros seres humanos. Mais que sobreviver, precisamos viver.”
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Uber informou que considera inaceitável o uso de violência contra seus parceiros e ressaltou que todo cidadão tem o direito de escolher como quer se movimentar pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente. “Orientamos os usuários e motoristas parceiros a contatar imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados. É importante também fazer um boletim de ocorrência, para que os órgãos competentes tenham ciência do ocorrido e possam tomar as medidas cabíveis”, informou.
Eram 5h quando Avelino aceitou uma corrida de um casal e de um amigo que saíam de uma festa. Cerca de 300 metros depois, com o carro em movimento, ele ouviu um estampido e, em seguida, sentiu o rosto queimar. O vidro da janela do motorista foi quebrado. Ao parar o veículo, ele passou a mão no rosto e viu o sangue dos ferimentos causados pelos estilhaços. “Eu escutei o barulho de arma de fogo. A primeira atitude que tive foi perguntar aos passageiros se eles haviam se machucado, mas, felizmente, ninguém se feriu”, conta. Assustados e ao constatarem que o motorista estava ferido, os clientes sugeriram descer e pegar outro Uber. “Como foram lesões leves, eu me comprometi a levá-los em casa, no Bairro Jardim Atlântico (na Pampulha), em segurança.”
Depois de deixar o grupo, o motorista ligou para o 190, da Polícia Militar, sendo orientado a procurar o batalhão mais próximo para registrar boletim de ocorrência. Ao vascular o carro, um Renault Logan, encontrou uma esfera metálica de aproximadamente 8 milímetros. “Ela entrou pela janela, bateu no teto e ricocheteou na parte traseira do veículo”, diz.
O sargento Ronaldo Aquino, da 6ª Companhia do 1º Batalhão, informou que, provavelmente, o disparo foi feito por arma de fogo, embora a esfera metálica não seja característica de cartuchos de armas industriais, mas de artefatos caseiros. “Devido ao impacto causado no vidro, é muito provável. Atirando com a mão contra o vidro, uma pessoa jamais causaria esse estrago”, disse. “O motorista teve muita sorte, pois o projétil passou a poucos centímetros da cabeça dele, e poderia ainda ter atingido os passageiros que estavam no banco de trás do carro”, afirmou.
Wilson Avelino, que trabalha com o Uber há cinco semanas, não pensa em desistir do serviço de transportes. Ele lamenta apenas os prejuízos financeiros que terá, por causa do conserto do veículo e pela impossibilidade de exercer a atividade durante esse período. “Não posso dizer que foi um taxista, porque não vi. Mas peço aos loucos que fizeram isso, que são seres humanos, que parem e não agridam outros seres humanos. Mais que sobreviver, precisamos viver.”
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Uber informou que considera inaceitável o uso de violência contra seus parceiros e ressaltou que todo cidadão tem o direito de escolher como quer se movimentar pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente. “Orientamos os usuários e motoristas parceiros a contatar imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados. É importante também fazer um boletim de ocorrência, para que os órgãos competentes tenham ciência do ocorrido e possam tomar as medidas cabíveis”, informou.