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Estado de Minas

Funcionários protestam contra o fim da pediatria no Hospital Risoleta Neves

Aproximadamente 120 pessoas fizeram um abraço na unidade de saúde nesta segunda


postado em 01/08/2016 14:13 / atualizado em 01/08/2016 22:17

Funcionários deram um abraço simbólico no hospital(foto: SINTAPPI%u2010MG / Divulgação)
Funcionários deram um abraço simbólico no hospital (foto: SINTAPPI%u2010MG / Divulgação)

A falta de repasse de verba para o Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Tolentino Neves, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, motivou um protesto de funcionários nesta segunda-feira. Aproximadamente 120 trabalhadores deram um abraço simbólico na unidade de saúde durante a manhã. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o atendimento aos pacientes não foi prejudicado pelo ato.

A principal motivação para o protesto foi o fechamento do setor de pediatria do pronto-socorro. “Nós estamos protestando contra o governo estadual e municipal por causa do corte as verbas. Alguns serviços já começaram a ser cortados, como os serviços da pediatria”, afirma Emanuel Bonfante, diretor de imprensa e divulgação, do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Pesquisas, Perícias, Informações e Congêneres de Minas Gerais (Sintappi%u2010MG).

Os trabalhadores temem ser dispensados. “Todos estão com medo de ser mandados embora. Algumas pessoas já foram demitidas. Para você ter ideia, o segundo andar já foi fechado”, afirmou Emanuel.

Em nota, o Hospital Risoleta Tolentino Neves informou que, durante o ato, não houve impacto na assistência aos pacientes e à população. Disse ainda que negociações com as secretarias de Saúde de Minas Gerais e de Belo Horizonte continuam ocorrendo, “no sentido de buscar orçamentação adequada a garantir o pleno funcionamento do hospital”.

A crise financeira do hospital ficou evidenciada em julho, com o fechamento da pediatria. Ao Estado de Minas, o Risoleta Neves, disse, na época, que o setor foi escolhido por se tratar do serviço que causará o menor impacto possível para a população, já que a média de 14 atendimentos diários corresponde a 10% da demanda do pronto-socorro da unidade.

 

(RG)


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