A Região Metropolitana de Belo Horizonte vive um período de estiagem. A última chuva registrada na capital mineira foi no início de junho. Em julho, a cidade não registrou nem um pingo sequer, assim como a Bacia do Sistema Paraopeba, responsável pelo abastecimento dos municípios da Grande BH. Mesmo com a seca, o conjunto de represas não teve uma queda significativa de seu nível. A previsão para os próximos dias ainda não é boa. Precipitações só devem ocorrer no fim de agosto e início de setembro.
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Bacia do Sistema Paraopeba ainda não teve chuva em julhoFuncionários protestam contra o fim da pediatria no Hospital Risoleta NevesCadastro para educação infantil nas Umeis de BH começa nesta segundaComeça em abril cobrança por uso de água do Rio Pará no Centro-Oeste mineiro Mesmo com chuva abaixo da média, Sistema Paraopeba recupera volumeDepois de mais de dois meses, chuva quebra longo período de seca em BHEm agosto a situação ainda não deve melhorar. Dados divulgados pela Copasa mostram que a média de chuva para o mês é baixa em todos os sistemas produtores. Costuma chover 9,2 mm no Rio das Velhas, 10 mm no Rio Manso, 8,5 mm no Serra Azul, e 9,9 mm, na Vargem das Flores. Para se ter uma ideia, no ano passado, somente Rio Manso e Vargem das Flores tiveram precipitações em suas bacias, mesmo assim de pequena intensidade. Os registros foram de 0,1 mm e 0,7 mm, respectivamente.
A situação ocorre também na capital mineira.
Neste ano, a tendência é que o período comece um pouco mais cedo. “Pode antecipar um pouco, pois temos uma tendência de perda da atividade do El niño. Tudo intica que teremos um ano neutro, sem a atuação de qualquer fenômeno. Isso pode acarretar mais chuva”, afirma Ladeia. A última chuva registrada em BH foi em 4 de junho, quando o acumulado ficou em 14.
Queda do Sistema Paraopeba
Mesmo com a pouca chuva em julho, o nível do Sistema Paraopeba segue sem quedas significativas. Em 2 de julho, o conjunto de represas estava com 58,8% de sua capacidade total. Com o passar dos dias, caiu para 57,9%, valor medido nesta segunda-feira. O maior reservatório do sistema, o Rio Manso, apresentou queda de 0,3 ponto percentual. Em 2 de julho, estava com 77% de seu nível total e caiu para 76,7%. A represa Serra Azul, que apresenta o menor valor da capacidade do sistema, teve queda de 0,8 ponto percentual. No período, começou com 34,1%, e reduziu o seu nível para 33,3%.
Vargem das Flores foi o que apresentou a maior redução. Em 2 de julho, estava com 45,1%. Com o passar dos dias, teve uma média de redução diária de 0,2 ponto percentual. Nesta segunda-feira, está com 41,4% de sua capacidade total.
Em nota, a Copasa informou que, com o início do período seco, a tendência é de queda do nível do Sistema Paraopeba.
RB
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