Um ato criminoso pode ser a causa do incêndio que atingiu o Morro Dois Irmãos, símbolo de Montes Claros, no Norte de Minas. Até o fim da tarde de ontem uma força-tarefa do Corpo de Bombeiros e equipes do Instituto Estadual de Florestas (IEF) trabalharam para conter as labaredas que, desde a tarde de domingo atingiam a unidade. As chamas estavam em três focos, em locais de difícil acesso no maciço, que fica próximo à área urbana. No início da noite as equipes conseguiram controlar as chamas. Hoje, militares e brigadistas retornam ao local, a fim de fazer o monitoramento e verificar a possibilidade de novos focos.
A combinação da vegetação seca, aumento da temperatura e redução da umidade relativa do ar cria condições favoráveis para os incêndios florestais nesta época do ano. A preocupação é maior em regiões semiáridas como o Norte de Minas. No Morro Dois Irmãos, que inspirou o nome de Montes Claros, o fogo começou por volta das 16h de domingo. Os bombeiros tentaram controlá-lo, mas as chamas se espalharam rapidamente, por causa da vegetação seca, alcançando uma área de difícil acesso, onde não se consegue chegar por terra. Por isso, foi acionada uma aeronave do Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Previncêndio) do IEF, que chegou ontem de manhã à cidade.
Atuam no combate ao incêndio no Morro Dois Irmãos 12 militares do Corpo de Bombeiros, que reiniciaram os trabalhos às 5h da manhã de ontem. Além da equipe do IEF, participam da força-tarefa brigadistas da uma fábrica de cimento situada na área próxima ao símbolo da cidade. As chamas estão perto da área de mineração da empresa, mas, segundo os bombeiros, não há risco de atingirem a indústria cimenteira, localizada na mesma região, nem moradias.
O conjunto do Morro Dois Irmãos fica próximo ao Parque Estadual da Lapa Grande, que em novembro passado foi atingido por um incêndio de grande proporção. Foram queimados 3 mil hectares, em torno de 40% da área de preservação ambiental. Assim como em Montes Claros, o diretor de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais e Eventos Críticos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Rodrigo Bueno Belo afirma que os incêndios em praticamente todas as unidades de conservação são de origem criminosa. “Por menor que seja a unidade, há um perímetro grande para controlar. São feitas rondas em períodos e pontos mais críticos, conversamos, fazemos trabalho preventivo com moradores, mas se a pessoa tem intenção de atear fogo é muito difícil identificá-la”, diz.
Ela acrescenta que a secretaria já assegurou recurso para contratar os aviões que vão ajudar no combate a incêndios. Segundo ele, as aeronaves ainda não foram mobilizadas, pois não houve ocorrências exigindo o uso delas. Até mês passado, foram registradas 109 ocorrências de incêndio em unidades de conservação no estado e 56 no entorno delas. No mesmo período de 2015, foram 103 dentro das áreas de preservação e 50 nas proximidades.
“Ano passado foi muito crítico, com incêndios muito severos e com área significativamente queimada no mês de novembro. A chuva demorou muito a chegar e, quando isso ocorre, as temperaturas começam a se elevar e vem esse quadro”, afirma o diretor da Semad.
Embora os números absolutos de unidades atingidas estejam maiores, Rodrigo Belo ressalta que, em termos de área queimada, o cenário é melhor que no passado, embora os dados ainda não tenham sido fechados. “O trabalho mais rápido das pessoas que estão em campo para combater os focos e as chuvas são alguns fatores que contribuíram para diminuir a severidade das ocorrências”, afirma. “Isso não significa que permanecerá assim até o fim do ano. Pode ser que as temperaturas se elevem, mas, até agora, estamos com ocorrências menos severas”, acrescentou.
A combinação da vegetação seca, aumento da temperatura e redução da umidade relativa do ar cria condições favoráveis para os incêndios florestais nesta época do ano. A preocupação é maior em regiões semiáridas como o Norte de Minas. No Morro Dois Irmãos, que inspirou o nome de Montes Claros, o fogo começou por volta das 16h de domingo. Os bombeiros tentaram controlá-lo, mas as chamas se espalharam rapidamente, por causa da vegetação seca, alcançando uma área de difícil acesso, onde não se consegue chegar por terra. Por isso, foi acionada uma aeronave do Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Previncêndio) do IEF, que chegou ontem de manhã à cidade.
Atuam no combate ao incêndio no Morro Dois Irmãos 12 militares do Corpo de Bombeiros, que reiniciaram os trabalhos às 5h da manhã de ontem. Além da equipe do IEF, participam da força-tarefa brigadistas da uma fábrica de cimento situada na área próxima ao símbolo da cidade. As chamas estão perto da área de mineração da empresa, mas, segundo os bombeiros, não há risco de atingirem a indústria cimenteira, localizada na mesma região, nem moradias.
O conjunto do Morro Dois Irmãos fica próximo ao Parque Estadual da Lapa Grande, que em novembro passado foi atingido por um incêndio de grande proporção. Foram queimados 3 mil hectares, em torno de 40% da área de preservação ambiental. Assim como em Montes Claros, o diretor de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais e Eventos Críticos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Rodrigo Bueno Belo afirma que os incêndios em praticamente todas as unidades de conservação são de origem criminosa. “Por menor que seja a unidade, há um perímetro grande para controlar. São feitas rondas em períodos e pontos mais críticos, conversamos, fazemos trabalho preventivo com moradores, mas se a pessoa tem intenção de atear fogo é muito difícil identificá-la”, diz.
Ela acrescenta que a secretaria já assegurou recurso para contratar os aviões que vão ajudar no combate a incêndios. Segundo ele, as aeronaves ainda não foram mobilizadas, pois não houve ocorrências exigindo o uso delas. Até mês passado, foram registradas 109 ocorrências de incêndio em unidades de conservação no estado e 56 no entorno delas. No mesmo período de 2015, foram 103 dentro das áreas de preservação e 50 nas proximidades.
“Ano passado foi muito crítico, com incêndios muito severos e com área significativamente queimada no mês de novembro. A chuva demorou muito a chegar e, quando isso ocorre, as temperaturas começam a se elevar e vem esse quadro”, afirma o diretor da Semad.
Embora os números absolutos de unidades atingidas estejam maiores, Rodrigo Belo ressalta que, em termos de área queimada, o cenário é melhor que no passado, embora os dados ainda não tenham sido fechados. “O trabalho mais rápido das pessoas que estão em campo para combater os focos e as chuvas são alguns fatores que contribuíram para diminuir a severidade das ocorrências”, afirma. “Isso não significa que permanecerá assim até o fim do ano. Pode ser que as temperaturas se elevem, mas, até agora, estamos com ocorrências menos severas”, acrescentou.