Minas Gerais é o estado com maior número de pacientes infectados por dengue, conforme divulgou nesta terça-feira a Assembleia Legislativa, em audiência pública da Comissão de Saúde. Durante o evento, foi apresentado balanço quinzenal da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que registra 526.622 casos prováveis da doença de janeiro a julho deste ano e 195 óbitos confirmados no período. Em relação ao boletim anterior da SES, foram confirmada mais duas mortes por dengue em 15 dias.
A reunião, que teve a participação do presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG), José Maurício Lima Rezende, e do subsecretário de Estado de Vigilância e Proteção à Saúde, Rodrigo Fabiano do Carmo Said, entre outros, teve por objetivo discutir as dificuldades enfrentadas no combate à doença nos municípios, que se queixam de atrasos em repasses de recursos do estado, bem como medidas adotadas pela SES, que vê a perspectiva de chuvas intensas no fim do ano com preocupação.
José Maurício, presidente do Cosemg, apontou como uma das maiores dificuldades a morosidade da transferência de recursos. Segundo disse, o montante acumulado, devido pelo estado aos municípios para investimento em saúde, teria chegado a R$ 1,03 bilhão neste ano, dos quais R$ 360 milhões começaram a ser repassados somente em julho.
Para o conselheiro, os atrasos na liberação dos recursos estão prejudicando a saúde como um todo, seja na atenção básica ou no atendimento hospitalar, e, consequentemente o planejamento de ações de combate à dengue. “Estamos num momento ímpar de escassez de chuvas, ideal para ações preventivas contra a dengue. Se nada for feito agora, poderemos ter casos mais severos da doença, diante da possibilidade de aumento das próximas chuvas”, frisou José Maurício, que ainda destacou a importância da prevenção da zika e da chikungunya, que também têm o mosquito Aedes aegypti como vetor.
Admitindo que “o cenário é preocupante”, o subsecretário estadual de Vigilância e Proteção à Saúde, Rodrigo Said, explicou que as dificuldades financeiras não são exclusividade do estado e que a SES vem atuando em parceria com os municípios. Segundo ele, foram repassados em 2015 um total de R$ 66 milhões exclusivamente para ações voltadas para o combate à dengue nos municípios.
A preocupação maior, pontuou ele, é com a perspectiva de que se tenha um período bastante chuvoso no final deste ano, quando aumenta a chance de proliferação do mosquito transmissor da doença. “O risco de epidemia de dengue é permanente em Minas, onde há os quatro sorotipos do vírus em circulação, embora o número 1 ainda seja o predominante”, afirmou Said.
De acordo com o subsecretário, Minas tem quatro casos de microcefalia associados à zika, nas cidades de Montes Claros, Uberaba, Sete Lagoas e Belo Horizonte. Além disso, o estado monitora atualmente 460 gestantes por meio de uma rede de proteção e cuidado. Já a febre chikungunya autóctone (adquirida no próprio território mineiro) foi detectada na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A reunião, que teve a participação do presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG), José Maurício Lima Rezende, e do subsecretário de Estado de Vigilância e Proteção à Saúde, Rodrigo Fabiano do Carmo Said, entre outros, teve por objetivo discutir as dificuldades enfrentadas no combate à doença nos municípios, que se queixam de atrasos em repasses de recursos do estado, bem como medidas adotadas pela SES, que vê a perspectiva de chuvas intensas no fim do ano com preocupação.
José Maurício, presidente do Cosemg, apontou como uma das maiores dificuldades a morosidade da transferência de recursos. Segundo disse, o montante acumulado, devido pelo estado aos municípios para investimento em saúde, teria chegado a R$ 1,03 bilhão neste ano, dos quais R$ 360 milhões começaram a ser repassados somente em julho.
Para o conselheiro, os atrasos na liberação dos recursos estão prejudicando a saúde como um todo, seja na atenção básica ou no atendimento hospitalar, e, consequentemente o planejamento de ações de combate à dengue. “Estamos num momento ímpar de escassez de chuvas, ideal para ações preventivas contra a dengue. Se nada for feito agora, poderemos ter casos mais severos da doença, diante da possibilidade de aumento das próximas chuvas”, frisou José Maurício, que ainda destacou a importância da prevenção da zika e da chikungunya, que também têm o mosquito Aedes aegypti como vetor.
Admitindo que “o cenário é preocupante”, o subsecretário estadual de Vigilância e Proteção à Saúde, Rodrigo Said, explicou que as dificuldades financeiras não são exclusividade do estado e que a SES vem atuando em parceria com os municípios. Segundo ele, foram repassados em 2015 um total de R$ 66 milhões exclusivamente para ações voltadas para o combate à dengue nos municípios.
A preocupação maior, pontuou ele, é com a perspectiva de que se tenha um período bastante chuvoso no final deste ano, quando aumenta a chance de proliferação do mosquito transmissor da doença. “O risco de epidemia de dengue é permanente em Minas, onde há os quatro sorotipos do vírus em circulação, embora o número 1 ainda seja o predominante”, afirmou Said.
De acordo com o subsecretário, Minas tem quatro casos de microcefalia associados à zika, nas cidades de Montes Claros, Uberaba, Sete Lagoas e Belo Horizonte. Além disso, o estado monitora atualmente 460 gestantes por meio de uma rede de proteção e cuidado. Já a febre chikungunya autóctone (adquirida no próprio território mineiro) foi detectada na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
(RG)