O Batalhão Olímpico, responsável pela segurança em Belo Horizonte durante a Olimpíada, já teve muito trabalho nos dois primeiros dias de serviço. Os 2.355 militares conseguiram prender 17 pessoas por crimes diversos em diferentes pontos da cidade. A maioria das ocorrências tem relação com porte ou uso de drogas. Outra situação vivida pelos policiais foram as ameaças falsas de bomba. Ao todo, foram três chamados onde nada foi constatado. Para o capitão Ronan Sassada, assessor de comunicação organizacional do pelotão, as ações são consideradas satisfatórias neste início.
Leia Mais
Farmácia de Todos terá funcionamento alterado na OlimpíadaOperações da Polícia Militar Rodoviária serão intensificadas na Grande BH no período da OlimpíadaPerímetro de segurança será criado no entorno do Mineirão na OlimpíadaJovem é presa na rodoviária com maconha na malaNúmero de pessoas detidas pelo Batalhão Olímpico em BH chega a 38De acordo com Sassada, somente nas 48 horas iniciais, 17 pessoas foram presas na capital mineira.
Uma das prisões aconteceu no fim da noite de segunda-feira. Uma mulher de 20 anos foi abordada na rodoviária da cidade enquanto se preparava para embarcar para Cataguases, na Zona da Mata, A jovem estava com cerca de 22 quilos de maconha escondidos na mala. Com ela foram encontradas 26 barras e uma porção de maconha. A garota foi presa em flagrante e encaminhada para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, Ceflan 2.
Ameaças de bomba
Outro tipo de ocorrência enfrentada pelo Batalhão Copa são os trotes de ameaça de bomba. Já foram três chamados atendidos pelos policiais e nada foi constatado.
A PM foi chamada e conseguiu deter o suspeito próximo a um shopping na Região Centro-Sul de BH. Nenhum artefato foi encontrado com ele. De acordo com os militares, o homem estava embriagado e aparentava possuir problemas psicológicos.
Nessa terça-feira, todos os trens de passageiros do metrô de Belo Horizonte ficaram parados durante 23 minutos devido a uma suspeita de bomba na Estação São Gabriel, na Região Nordeste. A situação atrasou o retorno de cerca de 64 mil usuários para casa.
A outra ocorrência foi no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), localizado na Avenida Professor Alfredo Balena, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de BH. O local foi isolado depois que uma caixa suspeito foi encontrada no local. Mais uma vez, nada foi constatado.
De acordo com Sassada, essas situações não passaram de trotes. “A pessoa se aproveita do momento e de uma situação criada no mundo todo, em razão do terrorismo e aproveitam para chamar a atenção. Considerando a verdade, sempre fazemos a verificação por mais absurdo que pareça. Mas ficou constatado de fato que tudo não se passou de um trote”, esclareceu. .