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Estado de Minas

Batalhão Olímpico já prendeu 17 pessoas em BH em dois dias de atuação

A maioria das ocorrências tem relação com porte ou uso de drogas. Outra situação vivida pelos policiais foram as ameaças falsas de bomba


postado em 03/08/2016 14:59 / atualizado em 03/08/2016 15:10

Uma das prisões aconteceu na rodoviária de BH onde uma mulher foi presa com 22 quilos de maconha(foto: Polícia Militar/Divulgação)
Uma das prisões aconteceu na rodoviária de BH onde uma mulher foi presa com 22 quilos de maconha (foto: Polícia Militar/Divulgação)

O Batalhão Olímpico, responsável pela segurança em Belo Horizonte durante a Olimpíada, já teve muito trabalho nos dois primeiros dias de serviço. Os 2.355 militares conseguiram prender 17 pessoas por crimes diversos em diferentes pontos da cidade. A maioria das ocorrências tem relação com porte ou uso de drogas. Outra situação vivida pelos policiais foram as ameaças falsas de bomba. Ao todo, foram três chamados onde nada foi constatado. Para o capitão Ronan Sassada, assessor de comunicação organizacional do pelotão, as ações são consideradas satisfatórias neste início.

Os policiais militares do batalhão estão espalhados por diversos pontos da capital mineira. Eles estão presentes em locais de grande circulação de pessoas, como o Centro e a Pampulha, um dos cartões-postais da cidade que ganhou o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, além de locais de embarque e desembarque de ônibus, centros de treinamentos, Mineirão, hotéis e outros pontos turísticos.

De acordo com Sassada, somente nas 48 horas iniciais, 17 pessoas foram presas na capital mineira. “Os militares tiveram atuações em abordagens que terminaram na prisão de 13 pessoas por uso e porte de drogas, uma pessoa por portar arma branca, dois homens por roubo a pedestres, e uma por estar com mandado de prisão em aberto”, afirmou.

Uma das prisões aconteceu no fim da noite de segunda-feira. Uma mulher de 20 anos foi abordada na rodoviária da cidade enquanto se preparava para embarcar para Cataguases, na Zona da Mata, A jovem estava com cerca de 22 quilos de maconha escondidos na mala. Com ela foram encontradas 26 barras e uma porção de maconha. A garota foi presa em flagrante e encaminhada para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, Ceflan 2.

O batalhão conta com a atuação de 2.355 militares que estão em pontos da cidade(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O batalhão conta com a atuação de 2.355 militares que estão em pontos da cidade (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


Ameaças de bomba

Outro tipo de ocorrência enfrentada pelo Batalhão Copa são os trotes de ameaça de bomba. Já foram três chamados atendidos pelos policiais e nada foi constatado. A última delas foi no início da tarde desta quarta-feira no Anel Rodoviário. Segundo a PM, um homem estava na linha 3055 (Savassi/Barreiro) quando se levantou e afirmou que explodiria o coletivo. Um testemunha afirmou que ele andava no corredor do veículo.

A PM foi chamada e conseguiu deter o suspeito próximo a um shopping na Região Centro-Sul de BH. Nenhum artefato foi encontrado com ele. De acordo com os militares, o homem estava embriagado e aparentava possuir problemas psicológicos.

Nessa terça-feira, todos os trens de passageiros do metrô de Belo Horizonte ficaram parados durante 23 minutos devido a uma suspeita de bomba na Estação São Gabriel, na Região Nordeste. A situação atrasou o retorno de cerca de 64 mil usuários para casa. Policiais militares do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) foram acionados depois que uma mochila foi esquecida no banco do terminal. Com uso de raio-x, detectaram que a bolsa continha apenas roupas e objetos pessoais. Câmaras de segurança do local mostram o momento em que um rapaz deixou a bolsa na plataforma de embarque, às 16h30, possivelmente por esquecimento.

A outra ocorrência foi no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), localizado na Avenida Professor Alfredo Balena, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de BH. O local foi isolado depois que uma caixa suspeito foi encontrada no local. Mais uma vez, nada foi constatado.

De acordo com Sassada, essas situações não passaram de trotes. “A pessoa se aproveita do momento e de uma situação criada no mundo todo, em razão do terrorismo e aproveitam para chamar a atenção. Considerando a verdade, sempre fazemos a verificação por mais absurdo que pareça. Mas ficou constatado de fato que tudo não se passou de um trote”, esclareceu.


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