As ações do Batalhão Olímpico, responsável pela segurança em Belo Horizonte durante a Olimpíada, continua resultando em prisões. Somente nos três primeiros dias de trabalho dos 2.355 militares, 38 pessoas foram detidas por crimes diversos em diferentes pontos da cidade. A maioria das ocorrências tem relação com porte ou uso de drogas.
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Batalhão Olímpico já prendeu 17 pessoas em BH em dois dias de atuaçãoFarmácia de Todos terá funcionamento alterado na OlimpíadaOperações da Polícia Militar Rodoviária serão intensificadas na Grande BH no período da OlimpíadaDe acordo com o capitão Ronan Sassada, da assessoria de imprensa do Batalhão, somente nas primeiras 72 horas de atuação, 38 pessoas foram presas na capital mineira. Uma das prisões aconteceu no fim da noite de segunda-feira. Uma mulher de 20 anos foi abordada na rodoviária da cidade enquanto se preparava para embarcar para Cataguases, na Zona da Mata, A jovem estava com cerca de 22 quilos de maconha escondidos na mala. Com ela foram encontradas 26 barras e uma porção de maconha.
Ameaças de bomba
Outro tipo de ocorrência enfrentada pelo Batalhão Copa são os trotes de ameaça de bomba. Já foram três chamados atendidos pelos policiais e nada foi constatado. A última delas foi no início da tarde desta quarta-feira no Anel Rodoviário. Segundo a PM, um homem estava na linha 3055 (Savassi/Barreiro) quando se levantou e afirmou que explodiria o coletivo. Um testemunha afirmou que ele andava no corredor do veículo.
A PM foi chamada e conseguiu deter o suspeito próximo a um shopping na Região Centro-Sul de BH.
Nessa terça-feira, todos os trens de passageiros do metrô de Belo Horizonte ficaram parados durante 23 minutos devido a uma suspeita de bomba na Estação São Gabriel, na Região Nordeste. A situação atrasou o retorno de cerca de 64 mil usuários para casa. Policiais militares do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) foram acionados depois que uma mochila foi esquecida no banco do terminal. Com uso de raio-x, detectaram que a bolsa continha apenas roupas e objetos pessoais. Câmaras de segurança do local mostram o momento em que um rapaz deixou a bolsa na plataforma de embarque, às 16h30, possivelmente por esquecimento.
A outra ocorrência foi no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), localizado na Avenida Professor Alfredo Balena, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de BH.
De acordo com Sassada, essas situações não passaram de trotes. “A pessoa se aproveita do momento e de uma situação criada no mundo todo, em razão do terrorismo e aproveitam para chamar a atenção. Considerando a verdade, sempre fazemos a verificação por mais absurdo que pareça. Mas ficou constatado de fato que tudo não se passou de um trote”, esclareceu.
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