Leia Mais
Pokémon Go, o game, torna Praça da Liberdade cenário perfeito para a caça às divertidas criaturasJovens são assaltados jogando Pokémon Go em Belo HorizonteMotéis de BH e outras cidades tentam ferver junto com febre do Pokemón GoFebre da caçada aos pokémons se espalha por Belo HorizontePraças, monumentos e prédios históricos de BH são tomados por jogadores de Pokémon GoServiço de motorista para capturar Pokémon é oferecido em Belo HorizontePolícia Militar de MG faz alerta para jogadores do Pokémon Go Menos de 24 horas depois do lançamento no Brasil, Pokémon Go já causa acidentesCom a chegada do game a BH, os fãs começaram a montar um mapa colaborativo de poketstops – uma versão preliminar havia sido lançada, mas foi zerada na noite de ontem. Nos arredores da redação, na Zona Sul da capital, foram encontradas as espécies Snorlax e Lapras, além do Zubat, detectado também na sala dos jornalistas que trabalham com a primeira página do jornal. Na rua, as reações ainda são curiosas. “Que isso, um novo Zap zap?”, perguntava um motorista que passava na Avenida Getúlio Vargas.
A estrutura do jogo prevê pontos de concentração conhecidos como “ginásios”, normalmente localizados em shoppings e monumentos públicos. São locais da cidade onde os pokémons coletados podem entrar em batalhas com outros bichos virtuais – assim, eles “evoluem”, o que também é objetivo dos jogadores. Um desses ginásios, por exemplo, é a Praça Tiradentes.
Para os fãs mais viciados, a quantidade de espécies disponíveis nesta nova versão mobile do game pode ser frustrante – são 151, contra os 721 que existem na franquia, como explica o estudante Rodrigo Mantovani, fã do game em diferentes plataformas há 13 anos. “Mas, de qualquer forma, sair para capturar é muito legal”, avalia.
ANSIEDADE A cobrança para que o game chegasse ao país era grande.
Liberado no começo de julho apenas na Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia, o jogo chegou a funcionar em duas ocasiões no Brasil, dando a alguns usuários o gostinho de experimentar como é correr atrás dos monstrinhos no mundo real. De lá pra cá, o jogo tornou-se um fenômeno, com lançamento escalonado em mais de 30 outros países, rendendo recorde à Nintendo no mercado de ações e um punhado de histórias bizarras – como o vídeo de uma multidão empunhando telefones no Central Park à caça de pokémon e histórias como de gente que se acidentou durante a busca.
O amigo dele, que cursa engenharia, Luiz Fernando Theodoro, de 20, comemorou o primeiro dia oficial do jogo na capital mineira. “É uma data especial, pois faço aniversário hoje. É um presente de aniversário”. A estudante de medicina veterinária Joana Malheiros, de 19, namorada de Gustavo e amiga de Luiz foi além: “Hoje é o dia mais feliz da minha vida.