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Farmácia de Todos terá funcionamento alterado na OlimpíadaOperações da Polícia Militar Rodoviária serão intensificadas na Grande BH no período da OlimpíadaPerímetro de segurança será criado no entorno do Mineirão na OlimpíadaServidores estaduais terão expediente menor na OlimpíadaTropas das Forças Armadas passam por verificação final antes da Olimpíada em BHFiscalização bate recorde no Centro de BH durante a OlimpíadaOlimpíada ajuda na educação nas escolas de BHGuloseimas 'olímpicas' esquentam vendas no comércio de Belo HorizonteMineiros partem rumo à maratona olímpica no Rio de JaneiroA cunhada dele, a dona de casa Helgga Lira, de 39, ainda não teve tempo de conhecer a Pampulha e outras atrações turísticas, mas elogiou a organização dos Jogos Olímpicos em BH, sobretudo pela forte presença de policiais no caminho para o Centro, nas estações e no estádio. “A festa está linda, uma energia muito bonita e segurança que nos dá muita tranquilidade para torcer”, disse.
No entorno do Mineirão, a segurança de barreiras policiais restringia o tráfego e o acesso de pedestres logo a 800 metros do estádio. Quem estava a pé só passava apresentando ingresso.
SEM ASSÉDIO Na Copa do Mundo, os arredores do estádio foram tomados por flanelinhas e ambulantes clandestinos. Desta vez, nem sinal deles. Para fugir dos preços altos praticados dentro do estádio, só recorrendo aos bares do entorno do Mineirão que não foram fechados, ou trazendo o próprio isopor com bebidas e comida. Foi o que fez um grupo de analistas de sistemas de BH que estacionaram o carro antes do jogo e ficaram tomando cerveja com aperitivos que haviam levado. “Está caro demais lá dentro. Então, saímos mais cedo do serviço e já estamos tomando umas. Incrível poder estacionar aqui sem flanelinhas encarando e sem nenhum ambulante vendendo churrasquinho.
A segurança era tanta que um grupo de norte-americanos e de neozelandeses com suas bandeiras passeava pela Pampulha, a caminho para o Mineirão, sem qualquer preocupação com assaltos ou terrorismo. E ainda se confraternizaram, apesar de suas seleções serem adversárias. “Está tudo muito tranquilo, a cidade se organizou. Levamos 15 minutos da Savassi para o estádio”, disse o norte-americano Drew Beaurline, de 26. Os neozelandeses também gostaram da organização e contaram que ficarão para mais um jogo em BH. “Tudo lindo. Vamos surpreender e vamos ganhar. Queremos fazer a final contra o Brasil”, disse Hayden Nayler, de 25.
Jogo a jogo
Diferenças do ambiente em Belo Horizonte nas duas festas mundiais do esporte
Copa do Mundo
» Público nos jogos: média de 57.558
» Turistas em BH: 500 mil pessoas
» Flanelinhas: operaram no entorno do Mineirão
» Ambulantes: vendiam até diante das barreiras policiais
» Ônibus especiais: partiam de quatro pontos diretamente para o Mineirão
» Desembarque: coletivos deixavam torcedores a 1 quilômetro do estádio
» Ingressos: eram exigidos a uma distância de 500 metros do estádio
» Mobilização de torcedores: a festa começava nos arredores, onde pessoas compravam camisas em varais de vendedores e faziam churrasco próximo aos carros
» Invasão de estrangeiros na cidade
Olimpíada
» Público no 1º jogo: 9.565 pagantes
» Turistas em Minas: 100 mil pessoas
» Flanelinhas: afastados pelo policiamento e pelo público pequeno
» Ambulantes: afugentados por fiscalização e baixa demanda
» Ônibus especiais: partem apenas da Rua Rio de Janeiro, no Centro de Belo Horizonte
» Desembarque: coletivos deixam torcedores na porta do estádio
» Ingressos: ninguém se aproxima sem eles a menos de 800 metros do estádio
» Mobilização de torcedores: poucas pessoas em carros levaram bebida e comida de casa
» Movimento tímido de turistas, sobretudo estrangeiros