As primeiras doses da vacina contra a dengue começaram a ser aplicadas, ontem, na rede privada em Belo Horizonte. Nos laboratórios Hermes Pardini, a procura foi dentro do esperado conforme afirmou a infectologista e coordenadora de vacinas Priscila Saleme. No laboratório São Marcos, a previsão é que a aplicação tenha início na semana que vem e ainda não foi divulgado o valor das doses, informaram funcionários da unidade Floresta. “É muito válido o uso da vacina, que previne principalmente os casos mais graves da doença, que podem levar à hospitalização e até o óbito”, afirma Priscila.
Feita a partir do vírus atenuado, a vacina protege contra quatro sorotipos da dengue (1,2, 3 e 4) – que são os registrados no Brasil. Em 2016, circulou o sorotipo 1 no país. A vacina previne contra 60,8% dos casos de dengue e 83,3% dos casos de hospitalização. “Nenhuma vacina dá proteção 100%. O que a vacina tem de mais interessante é que previne 95% das formas graves da doença”, disse a infectologista. São recomendadas três doses, com intervalo de seis meses entre elas. A vacina pode ser aplicada em pessoas que já tiveram a doença.
Na unidade da Rua Aimorés do Hermes Pardini, a aplicação pode ser feita às terças e quintas-feiras, das 9h às 14h, e, aos sábados, das 7h às 12h, sem a necessidade de agendamento prévio. Nas unidades Venda Nova, Pampulha, Belvedere, Buritis, Mangabeiras e Cidade Jardim é necessário fazer o agendamento prévio. A aplicação pode ser feita às terças e quintas-feiras, das 9h às 14h, e, aos sábados, das 7h às 12h.
A infectologista explica que, por uma questão de logística da aplicação, o laboratório faz o agendamento prévio. A medida, segundo ela, tem como objetivo organizar para que não haja perda de doses. A vacina vem em frasco multidose (cinco doses por frasco) com validade de seis horas depois de aberta. Cada dose custa R$ 280 e para a imunização são necessárias três, totalizando R$ 840. A vacina é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos. Conforme pesquisas científicas, ela tem maior eficácia neste grupo de pessoas, não tendo o mesmo efeito em crianças e idosos. De acordo com Priscila, a vacina não é aplicada em pessoas que não estejam nesse intervalo etário. “Se uma pessoa de 60 anos, por exemplo, quiser tomar não vamos aplicar. Seguimos o que recomendam os estudos.”
Como não se trata de uma vacinação em massa, Priscila afirma que não se pode falar em efeito de rebanho. Ele alerta que a vacinação poderá gerar impacto em um ano, mas não se pode falar em imunidade de grupo. “É uma proteção individual”, diz.
A imunidade de grupo pode ocorrer, quando a vacina for incorporada ao calendário nacional de imunização do Sistema Único de Saúde. Estão sendo desenvolvidas vacinas contra a dengue pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, e pelo Instituto Butantan. Essa última vacina está na terceira e última etapa da fase de testes.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que o órgão aguarda a definições do Ministério da Saúde quanto à possibilidade de inclusão no calendário do SUS. O Ministério deve fazer estudos sobre o custo/benefício da compra e distribuição do produto.
CONTRAINDICAÇÕES
Fonte: Laboratório Hermes Pardini
Feita a partir do vírus atenuado, a vacina protege contra quatro sorotipos da dengue (1,2, 3 e 4) – que são os registrados no Brasil. Em 2016, circulou o sorotipo 1 no país. A vacina previne contra 60,8% dos casos de dengue e 83,3% dos casos de hospitalização. “Nenhuma vacina dá proteção 100%. O que a vacina tem de mais interessante é que previne 95% das formas graves da doença”, disse a infectologista. São recomendadas três doses, com intervalo de seis meses entre elas. A vacina pode ser aplicada em pessoas que já tiveram a doença.
Na unidade da Rua Aimorés do Hermes Pardini, a aplicação pode ser feita às terças e quintas-feiras, das 9h às 14h, e, aos sábados, das 7h às 12h, sem a necessidade de agendamento prévio. Nas unidades Venda Nova, Pampulha, Belvedere, Buritis, Mangabeiras e Cidade Jardim é necessário fazer o agendamento prévio. A aplicação pode ser feita às terças e quintas-feiras, das 9h às 14h, e, aos sábados, das 7h às 12h.
A infectologista explica que, por uma questão de logística da aplicação, o laboratório faz o agendamento prévio. A medida, segundo ela, tem como objetivo organizar para que não haja perda de doses. A vacina vem em frasco multidose (cinco doses por frasco) com validade de seis horas depois de aberta. Cada dose custa R$ 280 e para a imunização são necessárias três, totalizando R$ 840. A vacina é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos. Conforme pesquisas científicas, ela tem maior eficácia neste grupo de pessoas, não tendo o mesmo efeito em crianças e idosos. De acordo com Priscila, a vacina não é aplicada em pessoas que não estejam nesse intervalo etário. “Se uma pessoa de 60 anos, por exemplo, quiser tomar não vamos aplicar. Seguimos o que recomendam os estudos.”
Como não se trata de uma vacinação em massa, Priscila afirma que não se pode falar em efeito de rebanho. Ele alerta que a vacinação poderá gerar impacto em um ano, mas não se pode falar em imunidade de grupo. “É uma proteção individual”, diz.
A imunidade de grupo pode ocorrer, quando a vacina for incorporada ao calendário nacional de imunização do Sistema Único de Saúde. Estão sendo desenvolvidas vacinas contra a dengue pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, e pelo Instituto Butantan. Essa última vacina está na terceira e última etapa da fase de testes.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que o órgão aguarda a definições do Ministério da Saúde quanto à possibilidade de inclusão no calendário do SUS. O Ministério deve fazer estudos sobre o custo/benefício da compra e distribuição do produto.
CONTRAINDICAÇÕES
- Gestantes ou mulheres com atraso menstrual
- Doença febril
- Uso de corticóides prolongados na forma oral ou injetável
- Tratamento à base de imunossupressor
- Uso de outras vacinas vivas com intervalo inferior a 30 dias
- Histórico de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina contra a dengue ou pacientes que tenham apresentado reação alérgica grave após a administração prévia da Dengvaxia ou de vacina que contenham os mesmos componentes.
Fonte: Laboratório Hermes Pardini