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Mas há perigos maiores. Em sua corrida para capturar um monstro, o estudante de engenharia Guilherme Mendes Souza, de 18, não esperou o semáforo fechar e correu entre os carros para alcançar a criatura virtual.
O office boy Lucas Neiva, de 20, afirma ter uma vantagem sobre os demais competidores.
Os amigos Davi Freitas, 15, e Nathan Oliveira, de 14, encontraram pontos de concentração das criaturas na orla da Lagoa da Pampulha. Eles aproveitaram a possibilidade para caçar os bichos virtuais e encontraram cinco cada um nos arredores da Igreja São Francisco de Assis, a igrejinha da Pampulha. Nathan também viu no mapa pontos na frente da Casa do Baile e no Mineirão. Na igrejinha, o aplicativo mostrava, inclusive, um ginásio, mas Nathan não conseguiu entrar para iniciar uma batalha com o Pokémon que dominava o local.
“Os meus ainda não têm a força suficiente para entrar na arena”, brincou o jovem.
A reportagem testou o game com um olhar sobre a segurança e há momentos em que o jogo exige que a pessoa tenha a atenção fixa na tela do smartphone, sob o risco de ser derrotado pelos monstrinhos. Não é raro as criaturinhas aparecerem no meio de ruas, exigindo que os jogadores atravessem essas vias para combater os oponentes antes que desapareçam. Há, inclusive, jogadores que em meio à travessia de avenidas voltam correndo ao ser alertados sobre o aparecimento de um pokémon do outro lado da rua..